segunda-feira, 18 de julho de 2011

Altemar Dutra Jr. / A. D. e Martha Mendonça



Nome completo e artístico: Altemar Dutra Jr.
Nome dos pais: Altemar Dutra e Martha Mendonça
Data de nascimento: (carece fonte)
Local: (carece fonte)
Gênero: Bolero e Popular-Romântico


BIOGRAFIA / Site Oficial

Filho de dois grandes nomes da música popular brasileira, Altemar Dutra e Martha Mendonça,

Altemar Dutra Júnior, teve a música como cenário principal para sua infância e adolescência. Acompanhava o pai em suas turnês quando em férias escolares. “A minha casa sempre foi muito movimentada, almoçavam e jantavam muitas pessoas, todos os dias”, recorda.

Adolescente ainda, seu pai viaja para uma turnê nos Estados Unidos. Resolvido a levar a família definitivamente para Miami, Altemar manda uma foto na frente da casa escolhida para ser o novo lar. Sonho este que nunca chegou a ser realizado, pois vem a falecer três dias após sofrer um aneurisma cerebral, enquanto se apresentava em Nova York.

“Passados alguns meses, ainda trazia comigo a sensação de que meu pai voltaria de viagem a qualquer momento”, diz.

Para lidar com a perda de um pai tão querido e presente, Altemar se dedica às artes marciais, inicialmente treinando karatê-do. Treina com o Sensei Douglas Diana, que lhe dá a base de toda uma filosofia de vida, utilizada por Altemar até hoje na sua maneira de ser. Depois vai para o karatê - kiokushin, uma versão do karatê que oferece o contato dos adversários, mas se realiza mesmo no full-contact, ou kickboxing, modalidade que dava seus primeiros passos no Brasil com o professor Sérgio Batarelli. “Vi o Sérgio (Batarelli) no programa do Goulart de Andrade, e imediatamente me identifiquei, indo procurá-lo na Cia. Atlhetica. Adorei a luta, e me dedicava tanto que, em dois anos conquistei a faixa preta e me tornei professor, este foi meu primeiro emprego.” relata Altemar. Se torna então um lutador profissional e passa a disputar títulos. A amizade entre Altemar Dutra Jr. e Sergio Batarelli ultrapassa os ringues, e o mestre acaba batizando-o de “Jabá”.

No full contact, Altemar se consagra campeão sul-americano, treinando muito e com dietas rigorosas, e continua dando aula. Em 1990, tranca o curso de Educação Física e vai para os Estados Unidos, trabalhar e treinar. Permanece em Miami por 6 meses, lutando e entregando listas telefônicas, experiência que relata ter sido um grande aprendizado.

A MÚSICA COMO PROFISSÃO

Continua a faculdade, dá aulas e luta profissionalmente por mais alguns anos, até que, em 1995, grava uma fita cassete cantando e tocando violão, e leva para a mãe. Martha, ao escutar a fita, questiona onde o filho havia encontrado aquela gravação do pai, tamanha semelhança da voz. “Sou eu mãe”, e começa a busca de um produtor, alguém que pudesse encaminhar Altemar para o profissionalismo, já que era a vontade dele naquele momento. “A música sempre esteve presente em minha vida, mas parece que precisei superar a dor de ter perdido meu pai de maneira tão brusca e também amadurecer, até me sentir preparado para encarar as cobranças, que eu sabia que viriam.”

Em 1995, canta pela primeira vez, profissionalmente, no bar Barravento, em São Paulo. De início, canta as músicas que consagraram seu pai, agradando e emocionando o público. Começa então a busca pela sua própria identidade musical.

Em 1996, Altemar muda para Atibaia, com a família. “Adoro Atibaia.”diz.
Com a banda formada, Altemar começa a viajar pelo país, pelos lugares aonde o pai passou e deixou boas recordações. “As histórias que escuto, ainda hoje, são de muito amor; as canções de Altemar Dutra emocionaram muitos casais apaixonados.”conta, orgulhoso.

Por todos os clubes, bares e casas noturnas, por onde passa, Altemar Dutra Jr. só ouve falarem bem de seu pai por parte daqueles que o conheceram e trabalharam com ele. Altemar começa a participar de programas de televisão, e passa por Gugu, Jô Soares, Raul Gil e Hebe Camargo. Esta acaba por se tornar sua madrinha, ao pedir, no ar, que a gravadora Velas, então de propriedade de Ivan Lins e Victor Martins, contratasse Altemar Dutra Jr.. No dia seguinte, recebe um telefonema de Victor Martins e alguns dias depois assina seu primeiro contrato. Escolhido o repertório, Altemar embarca para Havana, em Cuba, para gravar seu primeiro CD, já que a gravadora mantinha uma parceria com a gravadora daquele país. “Foram 40 dias inesquecíveis. Havia a saudade da família, sofri muito. Mas a experiência de ter vivido o dia-a-dia daquele povo, guardarei comigo para sempre. O povo cubano é muito alegre e musical, há salsa em todas as esquinas”. Seu primeiro CD, Transparente, carrega um tempero cubano.
De volta ao Brasil, começa o trabalho de divulgação e as apresentações.

2005 foi um ano agitado na carreira de Altemar: chamado pelo presidente Lula a visitar seu gabinete, Altemar leva de presente diversos CDs do pai Altemar Dutra, de quem Lula se confessou fã, e daí o motivo da visita.

Em setembro de 2005, Altemar Dutra Jr. recebe o Título de Cidadao Benemérito da Câmara de Atibaia, projeto de autoria do vereador Luiz Fernando Pugliesi e Paulo Patara. Em uma cerimônia carregada de muita emoçao, amigos e fas lotaram a câmara para assistir a cerimônia e em seguida houve a comemoração no Bar Dioniso.





SHOWS MARCANTES

Conrad Casino, em Punta del Este, Uruguai
Luanda, Angola, Casa 70
Luanda, Angola, Cine Tropical
Longa temporada, de 7 meses, no internacional Bar Brahma, localizado na esquina mais famosa de São Paulo: a das avenidas Ipiranga com a São João.
Recife, Pernambuco, encerramento do show de Julio Iglesias, no Chevrolet Hall.

      
PARTICIPAÇAO EM CDs

Tânia Alves, “Coraçao de Bolero”
Miltinho, “Miltinho Convida”
Elymar Santos, “Elymar Brasileiro dos Santos”
Jair Rodrigues, “Alma Negra”

BENEFICÊNCIA

Em 2002 realiza dois shows beneficentes no Cine Atibaia: em 13 de junho, com o conjunto Pedra 90, arrecadando quase 1 tonelada de alimentos para a Santa Casa de Atibaia, e em 13 de novembro, com o músico Elder Monteiro e o Coral Bel Canto, em prol da reforma da Igreja do Rosário.

No ano de 2003 realiza, em abril, um show no clube Grêmio, em Atibaia, beneficente para a igreja de São Benedito, evento que reuniu desfile de modas e a apresentação de Altemar, homenagem para o Dia das Mães.
Em novembro, realiza um baile beneficente para as obras da lavanderia da Santa Casa de Atibaia.

Em 2004, canta no retiro das Irmãs São Camilo.

Em 2008, se apresenta em Jacareí, no JAM, projeto de assistência ao menor e ao portador de necessidades especiais.
      
CARNAVAL
      
Desde 2006, Altemar se apresenta no coreto da Igreja da Matriz em Atibaia, interpretando durante quase 4 horas, marchinhas de carnaval, que começam assim que o tradicional desfile de Bonecoes chega a praça. O evento vem num constante crescimento e, este ano de 2008, foi calculada uma população de 6 mil pessoas por tarde, sendo que nao há registros de ocorrencias policiais, e é uma festa que está se tornando cada vez mais famosa justamente por atender o público de todas as idades, de crianças pequenas a jovens e idosos, que buscam resgatar o ato de “brincar” o carnaval.

DISCOGRAFIA

"Transparente” Gravadora Velas, gravado em Cuba e no Brasil, Premio Sharp Revelaçao

“Agora Eu Sei” Gravadora Velas, Produzido por Paulo Debétio, Músicas inéditas e regravaçoes da década de 80

“Altemar Dutra Jr” Gravadora Velas, Produzido por José Milton, Indicaçoes como Melhor Cantor e Melhor Disco do Ano Premio Tim, participaçoes de Nana Caymmi, Trio Irakitan e Fagner

“Canção do Nosso Amor”, Gravadora Som Livre, Produzido por José Milton, acústico, participaçao Altemar Dutra ( pai )

[ Fonte: www.altemardutrajr.com.br ]



BIOGRAFIA - 2

O mínimo que se pode dizer de Altemar Dutra Jr. é que é um jovem de talento. De talento e de coragem. Antes de falarmos da primeira virtude – tarefa sem dúvida menos difícil – tratemos da segunda. Isso mesmo, a coragem. E comecemos por lembrar que a música romântica no Brasil sempre teve de enfrentar e vencer inexplicável preconceito alimentado pela chamada elite cultural. Ou seja, aquela intelligentsia, aquela linha de frente apologista do bom gosto acima de tudo, mas de um bom gosto vago, impreciso, obediente a certas regras acadêmicas que se escondem sob o nome de "sofisticação". A intelligentsia que inventou os termos "kitsch", "brega", "cafona", os quais nos orgulhamos de jamais ter usado a propósito de coisa alguma.

Já ouvi pessoas defenderem, a respeito de tal preconceito, que o brasileiro não é um povo romântico. Será? Dizem aquelas pessoas que se é romântico, o brasileiro não o é "derramadamente". Ou seja, não vive seu romantismo sem autocensura. Não seria como o mexicano do bolero, por exemplo, que canta amores e dores sem o constrangimento machista, digamos, do argentino do tango. Ou não seria como alguns poucos brasileiros que se atrevem – sua bênção Vinicius de Moraes – a bradar: "Crava as garras em meu peito em dor/E esvai em sangue todo amor/Toda a desilusão..." Bota romantismo derramado nosso!

Certos meninos da bossa nova, moderninhos, inteligentes e comprometidos com o que entendiam por bom gosto, realmente torciam o nariz para Vinicius. Idolatravam o homem, o personagem, mas não o letrista. Quer dizer, não o consideravam um dos seus, rejeitavam sua poesia despudorada, consideravam-no um romântico além da conta. Eu diria... corajoso. Nem sal, nem sol, nem sul, mas somente o amor.

Se é fato que somos um povo pouco romântico (no fundo, não acredito, preferindo achar que só nos falta saber como externar nossos sentimentos), temos aí o primeiro gesto audacioso de Altemar Dutra Jr. Bem que ele poderia alinhar-se a outros jovens de sua geração, roqueiros tonitruantes, pagodeiros badalativos, funqueiros tupiniquins, rapeiros imitadores, e até ganhar mais dinheiro com isso. Bem que poderia adotar um pseudônimo bacaninha, ocultando o nome do pai famoso e, ao mesmo tempo, vítima do mesmo preconceito (Altemar Dutra foi um dos melhores cantores românticos do Brasil e morreu sem que a intelligentsia o reconhecesse). E bem que, no mínimo, no mínimo, já que não mudou o nome, poderia, com todo o direito, fazer-se parecido, na voz e no estilo, com o denominado "trovador das Américas". Mas, corajoso, preferiu seguir o caminho de seu coração e ser romântico por conta própria.

Aqui entra o talento. Não bastaria ao jovem cantor decidir ser deste ou daquele modo, cantar nesse ou naquele estilo, tornar-se ou não diferente do pai. Era preciso talento. O que ele tem de sobra. No timbre, na técnica, nas divisões, na sinceridade com que dá seu recado, Altemar Dutra Jr. é cantor completo. Não há muitos como ele no país cujas canções, de uma hora para outra, propõem tratar a tapas e pontapés a mulher amada.

E o repertório? Não é por acaso que o clima de todo disco é ditado pelo Bolero. Também não é por acaso que as canções mais novas do repertório – Contradições (Cristóvão Bastos & Aldir Blanc), Acaso (Ivan Lins & Abel Silva) e Já passou (Ivor Lancelotti) – são de melodistas e, principalmente, de poetas com a alma de Vinícius (que aliás está presente com a hiper-romântica letra de Apelo, música de Baden Powell).  Não é por acaso que haja tantos boleros a desfilar na voz de Altemar Dutra Jr., de Consuelo Velsquez, de Cláudio Estrada, de Roberto Cantoral, de César Portillo de La Luz, este uma lenda viva cubana que eu, Ivan Lins e outros brasileiros tivemos a oportunidade de encontrar recentemente em Havana. Nem é por acaso que os da turma mais antiga, o Caymmi de Nunca mais (a filha Nana em emocionado duo com Altemar), o Lupicínio de Nunca, o poeta Jair Amorim de Alguém como tu e Somos iguais, sejam, cada qual a seu modo, igualmente românticos. A música brasileira teria sido mais pobre sem eles.

Sobre Jair Amorim, algumas palavras mais. Era o poeta favorito de Altemar Dutra, o pai. E, como este, um injustiçado. As canções que fez com músicas de José Maria de Abreu e Evaldo Gouveia, as do primeiro geralmente cantadas pelo romântico Dick Farney e as do último pelo mesmo Altemar, são jóias que a intelligentsia – pobre elite cultural! – nunca soube apreciar. Teimoso, ou melhor, corajoso, Altemar Dutra Jr. lhes dá uma nova chance.

CDs Gravados:

* Transparente – Gravadora Velas (1997)
* Agora eu Sei – Gravadora Velas (1999)
* Altemar Dutra Junior – Gravadora Velas (2001)
* Altemar Dutra Júnior- Gravadora Som Livre (2007)

Participações em CDs:

* Miltinho convida – Gravadora Sony (1996)
* Tânia Alves – Coração de Bolero – Abril Music (1999)
* Elymar Santos – Ao vivo no Olympia – SP
* Hebe Camargo – Universal...
* JAIR RODRIGUES – TRAMA – 2005
* Participação da trilha sonora da novela “ CIDADÃO BRASILEIRO”.
  TV Record 2006

Prêmios:

* Revelação de cantor – 10° Prêmio Sharp de Música – (1997)
* Melhor Cantor – Troféu Marketing e Negócios – MERCOSUL
* Personalidade – City News (Campinas-SP)
* Personalidade no Jubileu de Prata do Rotary Club –Mooca-SP (1998)
* Personalidade Brasileira – Brasil 500 anos (Centro de Integração Cultural e Empresarial do estado de São Paulo.

Shows:

* Conrad Casino – Punta Del Leste (1999)
* Teatro Rival – Rio de Janeiro (1998)
* Réveillon – Sepetiba - Rio de Janeiro
* Pelourinho – Salvador – BA
* Carnaval na Cinelândia – Rio de Janeiro – 2003 e 2004
* Casa 70 - Uganda – Angola
* Bar do Tom – Rio de Janeiro
* Bar Bhrama – São Paulo
* Festa da Seresta em São Cristóvão – SE
* Participação no Show de Nana Caymmi – Canecão – Rio de Janeiro
* Clubes Pinheiros, Palmeiras, Juventus , Clube 22 de Agosto de   Araraquara em São Paulo – SP


Você Sabia?
( Contribuição de Elizabeth )

*Altemar começou a cantar em 1995, e foi no programa de televisão da apresentadora Hebe Camargo que surgiu o primeiro convite para gravar.

*Altemar participou da gravação da música "Poema do olhar", no CD "Miltinho convida", ao lado de Chico Buarque, Emílio Santiago, Dóris Monteiro e outros. Além deste, participou da gravação do disco de Tânia Alves na faixa "Brigas", sucesso de seu pai.

*Filho do célebre cantor Altemar Dutra (1940/1983), Altemar Dutra Jr. cresceu ouvindo suas cantorias e de outros artistas como Vicente Celestino e Sylvio Caldas. Formado em Educação Física, Altemar é campeão brasileiro e sul-americano de Kickboxing full-contact.

[ Fonte: www.letras.com.br ]



Diversão / Música
Da Redação do pe360graus.com

Altemar Dutra Júnior Relembra Sucessos do Pai em Show no Manhattan

Filho da cantora Marta Mendonça e de Altemar Dutra revela que até a mãe já confundiu sua voz com a do pai; apresentações serão nesta quinta e sexta.

Ele é filho de dois cantores que fizeram história na música popular brasileira. A mãe é a cantora Marta Mendonça. Do pai, ele herdou o nome, a voz e o repertório musical. Altemar Dutra Júnior se apresenta no Manhattan Café Theatro, na zona sul do Recife, nesta quinta (14) e sexta-feira (15).

Em entrevista ao Bom Dia Pernambuco desta quinta, o cantor revelou que até a mãe dele já confundiu a voz com a do pai. “Era uma gravação minha em uma fita cassete, a qualidade do sim estava ruim. Ela perguntou onde eu tinha achado aquela fita antiga do meu pai”, conta.

Dos sucessos do pai, um é especial. “Gosto de cantar uma música que meu pai disse uma vez que gostaria de ser lembrado por ela: ‘Brigas’”, revela. A relação com o público é o diferencial do show de Altemar Dutra Júnior. “É muito gostosa essa relação, muitas pessoas que não tiveram a oportunidade de conhecer meu pai, o conhecem através de mim”.

O show no Manhattan será a partir das 22hs, começando com a apresentação dos Garçons Cantores.

Serviço:
Show de Altemar Dutra Júnior
Quando: quinta (14) e sexta (15), às 22h
Onde: Manhattan Café Theatro – Rua Francisco Cunha, 881, Boa Viagem - Recife/PE

[ Fonte: pe360graus.globo.com, 14/05/2009 ]


[ Editado por Pedro Jorge ]


CONTATOS P/ SHOWS

Telefones: (11) 3259.7079 / 8456.7651
E-mail: dulceriolima@uol.com.br


E-mail: altemardutrajr@bol.com.br
Telefone: (11) 3259-7079



FÃ-CLUBE

E-mail: contato@altemardutrajr.com

Um comentário:

  1. Todo grande cantor deveria ter um filho assim, desse jeito não sentiriamos tantas saudades, Altemar foi o maior cantor Brasileiro de todos os tempos...

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