sábado, 23 de julho de 2011

João Ramalho / Zé Ramalho e Amelinha





"Eu continuo lutando, fazendo meu trabalho, que é honesto e puro. Acredito muito no meu talento e acredito que é o que eu quero para a minha vida. Tenho conhecimento de todas as dificuldades e degraus que terei que enfrentar para chegar onde quero. E nos momentos ruins, pego minha viola, faço música e me alegro novamente"
João Ramalho
[ Fonte (frase): www.mvhp.com.br ]

Nome completo: (carece fonte)
Nome dos pais: Zé Ramalho e Amelinha
Nome artístico: João Ramalho
Data de nascimento: (carece fonte)
Local: Fortaleza/CE
Gênero:


NOVOS TALENTOS : João Ramalho / Uma Herança de Sucesso
Por Marcus Vinícius Jacobson

Fillho de Zé Ramalho e Amelinha é a mais nova promessa da música popular brasileira

Ele é filho nada mais nada menos do cantor e compositor Zé Ramalho com a grande cantora Amelinha. Só por essa herança, já podemos dizer que esse jovem artista tem uma carreira promissora e sem dúvida nenhuma, poderá figurar, em breve, num lugar de destaque do cenário musical brasileiro. Estamos falando de João Ramalho, que a cada dia que passa está aprimorando ainda mais seus dotes musicais. Nascido em Fortaleza-CE e atualmente morando em Niterói-RJ, João parte para uma carreira solo que tem tudo pra dar certo, já que suas composições poéticas e mensageiras se assemelham muito com as de de seu pai. Isso sem falar em sua voz potente e cintilante como de Amelinha.

Desde cedo, a música já corria no sangue de João. Aos 3 anos por exemplo, imitava Robertinho do Recife com uma guitarra de plástico chegando mesmo a fazer pequenas apresentações domésticas, nas reuniões e nas festas dos pais em Fortaleza. Aos 8, já se percebia sua afinação impecável. Aos 15 anos, ganhou de presente do pai, Zé Ramalho, o violão de estimação que também foi dedilhado por mestres como Geraldo Azevedo, Raul Seixas, entre outros. A emoção pelo presente tocou seu coração, mexendo com sua sensibilidade. Nasceu então o compositor João Ramalho.

João já está com uma Demo gravada e procurando uma Gravadora para poder apresentar e divulgar esse trabalho com êxito. O disco é intitulado João Ramalho Pop-Roquestino.  Um nome curioso e diferente que define a essência deste trabalho do músico. Enquanto isso, João está mostrando seus dotes artísticos nos palcos da vida. Já  dividiu o palco com Cláudio Zolli (Tonteria) que se referiu ao João com grande simpatia, Dalto (SESC), Marvio Ciribelle (Orquídea). Isso sem falar na sua apresentação ao lado de seu pai  (cantando o clássico Admirável Gado Novo), no Plaza Shopping, de Niterói/RJ. Foi um momento emocionante que ambos proporcionaram para o público presente.

Certo que sua carreira está em franca ascensão, João Ramalho mostra um pouco mais sobre seus planos e futuro aqui em nosso site. Fique por dentro sobre o que anda rolando na vida dele!

Entrevista:

1) Quando você começou a sentir que a música fazia parte de sua vida e era aquilo que deveria seguir?

Nasci num berço de musicalidade, minha mãe e meu pai estavam no auge da carreira. Época de festivais e shows inesquecíveis. Isso de certa forma era ruim pois sentia muita falta deles que estavam sempre viajando, mas sempre souberam suprir quando estavam em casa, onde além de curtir o amor dos pais, observava e ouvia tudo em minha volta. Desde os 2 anos de idade curtia brincar de “air Guitar” (Encenação do toque de guitarra sem a mesma), no caso eu até tinha uma guitarrinha de plástico onde dublava Robertinho do Recife, hoje produtor dos discos de meu pai. Mas isso tudo era mais brincadeira do que a possibilidade real de trabalhar e viver de música, que se deu nos meus 15 anos de idade quando meu pai me deu um violão de estudos, violão esse já tocado por nomes como Geraldo Azevedo, Raul Seixas, além do meu próprio pai. Aquilo retirou o que estava guardado dentro de mim, algo no subconsciente que me fez aprender a tocar violão, cantar e compor. Coisas que faço até hoje.

2) O fato de seus pais serem grandes nomes da música brasileira, pode contribuir diretamente para que seu trabalho seja cobrado com mais força?

Acho que sim. A cobrança sempre existe, independente da filiação. Mas entendo e tenho uma força de vontade e humildade acima de tudo para poder enfrentar da melhor maneira possível as críticas, cobranças e comparações. Eles sempre me deram força, em qualquer coisa. Eu já quis ser surfista, jogador de futebol etc. (risos) Sempre fui apoiado, mas não tenho praonde fugir, nem quero.

3) Você já está em fase de produção de seu primeiro CD? Fale pra gente como anda isso.

Realmente, na verdade eu já terminei minha demo; o que hoje em dia é relativo pois existem possibilidades de se gravar ótimos discos sem a presença estrutural das gravadoras. É um disco muito bom, gravado no estúdio GUSDEL em Recife/PE , com a produção de um grande compositor nordestino Anchieta Dali. Vocês devem estar se perguntando, “poxa, mas ele não faz pop Rock?” É verdade, neste caso tive a oportunidade de ter um contato forte com este estúdio, através de minha mãe, que me deu a oportunidade de gravar um ótimo disco com preço acessível afinal, não é nada barato gravar um. O disco se chama João Ramalho, Pop-Roquestino. Um nome curioso e diferente que define a essência deste trabalho. Juntei minha onda Pop-Rock do sudeste com leves pitadas do nordeste (em algumas faixas não posso nem chamar de pitadas pois gravei 3 forrós), minha região. Sou de Fortaleza/CE, muito orgulho! (risos). O disco não está á venda, ainda estou procurando gravadoras interessadas. Mas algumas faixas podem ser obtidas através de meu blogger; www.joaoramalho.blogger.com.br

4) E você já está preparado para todas essas cobranças que deverão surgir?

Acho que preparado pro que é novo nós nunca estamos. A gente sempre imagina coisas boas e críticas a favor, mas existe o erro, existe a cobrança. E para falar a verdade, em tudo que fiz sob cobrança e pressão, fiz melhor, parece que estiga a gente para fazer algo melhor. Eu não sei na verdade o que vai acontecer, sei que vou tentar seguir em frente e me manter na música de acordo com o meu talento e força de vontade, sendo humilde nos momentos onde realmente for necessário abaixar a cabeça.

5) Conte pra gente quais suas influências musicais.

Vai de mpb até Hard Rock, curto coisas leves e pesadas. Inclusive música eletrônica, que apesar de todas as controvérsias, acho sim que é um estilo e forma musical ímpar. Citando nomes posso dizer Gilberto Gil, Djavan, Ed Motta, Lenine entre outros pela parte nacional e Dires Straits , Bob Marley, Tracy Chapman, Eagle Eye Cherry, Bem Harper etc. Esse dois últimos grandes inspiradores que são pouco difundidos no Brasil, mas que são ovacionados lá fora. Minha música vai se misturando por isso tudo, no geral são músicas fáceis, de apelo popular que divulgadas poderiam estar no pensamentos como aquelas músicas que cantamos quando estamos “sonhando acordado”.

6) Como você vê o mercado de novos talentos hoje em dia?

Sou um observador e compareço em vários projetos onde tenho oportunidade de conhecer o que está rolando e o que está para rolar. Acho que talento não falta, temos grandes cantores, músicos, produtores...todos aderidos ao movimento “underground” que é involuntário, ou uma opção, pois ficar tomando fora de gravadoras e produtoras não é nada fácil. Mas existe sim uma galera boa surgindo pelas gravadoras, que mesmo com todos os problemas ainda acreditam em trabalhos que tem que aparecer para renovar o mercado.

7) Quais os principais obstáculos que você vem enfrentando pra se firmar na carreira de vez?

Já foi pior,antes não conseguia nem tocar na noite, agora tenho feito muitos shows em Niterói/RJ onde posso me divulgar e assim já ir cativando o público, “montando o exército”, mas hoje em dia acho que realmente o que está dificultando muito é o medo das gravadoras de arriscar, elas não estão podendo. Existe aquela velha mas corretíssima história de estar no lugar certo, na hora certa e com as pessoas certas, a sorte é muito importante na música, estou quase lá.

8) Antes de seguir carreira solo você começou a carreira como vocalista da banda Anima. Sentiu alguma diferença agora em atuar sozinho?

Tenho a banda Anima com muito carinho no meu coração, foi onde comecei a expor minhas músicas ao público e ver a reação do mesmo. A carreira solo veio como por destino, a diferença existe pois agora tenho milhões de possibilidades de composições, a responsabilidade aumenta muito. Mas me sinto muito bem, fazendo o que gosto e trabalhando para colocar para fora todas as mensagens e harmonias que ainda estão para surgir.

9) Das suas composições qual aquela que você destaca mais e por que?

Com certeza a “Vi Anjos” , é uma música que surgiu a partir de um conselho de meu pai que disse para eu buscar um pouco mais da “nordestinidade” que havia em mim. A música fala da história de tantos trabalhadores que vem do norte para o sul tentar a vida e assim melhorar as condições de vida de sua família, tudo isso com uma cara meio enigmática através dos poderes angelicais, divinos....a fé. Tem uma roupagem Pop e apresenta uma mensagem bem pessoal.

10) Deixe pra todos seus fãs e para os que ainda não conhecem seu trabalho uma mensagem final

Gostaria que todos conhecessem meu trabalho e assim tomarem conhecimento do que tenho feito nesses anos todos. Agradeço a Deus pelo meu dom e a todos os amigos e parentes que sempre acreditaram em mim. Acho que o pontecial e material eu tenho, agora continuarei em cima dos palcos, divulgando minha voz e minhas músicas...vivendo a vida que tenho que viver e que quero viver.

[ Fonte: www.mvhp.com.br ]

[ Editado por Pedro Jorge ]


CONTATO

E-mail: joao.ramalho@terra.com.br

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