sábado, 23 de julho de 2011

Pery Ribeiro / Herivelto Martins e Dalva de O.


"Em 1958, Pery soube do falecimento de Almir Ribeiro, um cantor que admirava e estava no auge da carreira. Pouco depois, encontrando-se com Boni, este lhe sugeriu o 'Ribeiro' por soar melhor e como uma pequena homenagem ao grande cantor"
Akira
[ Fonte (frase): flanelapaulistana.com ]


Nome completo: Pery Oliveira Martins
Nome artistico: Pery Ribeiro
Codinome: "A Voz do Brasil"
Data de nascimento: 27/10/1937
Local: Rio de Janeiro/RJ
Gênero: MPB, Bossa Nova e Jazz

BIOGRAFIA -  1 ( Sinopse )

Pery Oliveira Martins iniciou sua carreira artística aos três anos de idade, participando da dublagem de filmes de Walt Disney, ao lado de sua mãe Dalva de Oliveira, que interpretava Branca de Neve, o pequeno Pery dava a voz ao anão Dengoso.

Em 1941, com quatro anos de idade, apresentou-se no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Aos 5 anos, em 1942, participou de “It’s All True”, o filme inacabado de Orson Welles, escrito e dirigido por Orson e  filmado no Brasil, durante o período da Campanha de Boa Vizinhança dos EUA com os países aliados na 2ª guerra.

Atuou, em 1944, no filme "Berlim na batucada", de Luís de Barros.

Em 1959, trabalhando na TV Tupi (RJ) como cameraman, foi convidado para participar do programa de Paulo Gracindo na Rádio Nacional. Assumiu o nome artístico de Pery Ribeiro, seguindo sugestão de César de Alencar.

No ano seguinte, Dalva de Oliveira gravou sua composição "Não devo insistir" (com Dora Lopes). Ainda em 1960, gravou seu primeiro disco, um compacto duplo contendo a canção "Sofri você" (Ricardo Galeno e Paulo Tito), entre outras.

Em 1961, lançou um 78 rpm com "Manhã de Carnaval" e "Samba de Orfeu", ambas de Luiz Bonfá e Antônio Maria. Registrou, ainda nesse ano, em outros discos em 78 rpm, canções como "Barquinho" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), "Lamento da lavadeira" (Monsueto, Nilo Chagas e João Violão), e "Inteirinha" (Luís Vieira).

Em 1962, gravou seu primeiro LP, "Pery Ribeiro e seu mundo de canções românticas". Acompanhado pelo violão de Luís Bonfá, registrou canções como "Meu nome é ninguém" (Haroldo Barbosa e Luiz Reis), "Caminhemos" (Herivelto Martins), "Outono chegou" (Luiz Bonfá e Maria Helena Toledo) e "Esquecendo você" (Tom Jobim), entre outras.

Nos anos 60, Pery estrelou os filmes “Essa Gatinha é Minha” com Jerry Adriani, Anik Malvil e Jece Valadão, e o “Vendedor de Linguiça”, com Mazzaroppi. Também participou de alguns filmes nos Estados Unidos, como “Vanish”, ao lado de Richard Widmark e E.G. Marshall.

Em 1966, lançou, com o Bossa 3, o LP "Encontro", com o grupo Bossa Três.

Um ano depois, em 1967, o show "Gemini V", com Leny Andrade e o Bossa Três, fez temporada de seis meses na boate El Señorial, na Cidade do México. Após a temporada, o elenco se dispersou, e Pery permaneceu no México por mais 1 ano.

Viajou em 1968 para os Estados Unidos, a convite de Sergio Mendes, onde integrou o Bossa Rio, ao lado de Gracinha Leporace, Osmar Milito, Manfredo Fest, Otávio Bailly e Ronnie Mesquita. Durante os quatro anos que excursionou pelos EUA e Europa com o grupo Bossa Rio, Pery dividiu o palco com nomes importantes do cenário internacional como Burt Bacharach, Johnny Mathis, Sérgio Mendes, Herb Alpert e Henri Mancini.

Em 1971, preocupado com o estado de saúde de sua mãe, volta ao Rio de Janeiro, e participa com Pedrinho Mattar e Agildo Ribeiro, do show "Fica combinado assim". Ainda nesse ano, gravou o LP "Pery Ribeiro", destacando-se as faixas "Coisas" (Taiguara), "Agora" (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza), "Canção do nosso amor" (Silveira e Dalton Medeiros), "Dia de vitória" (Marcos Valle e Paulo Sergio Valle) e "Pra você" (Silvio César), entre outras.

Em 1972, lançou mais um LP intitulado "Pery Ribeiro". Ainda nesse ano, gravou, com Leny Andrade, o LP "Gemini cinco anos depois". Este ano foi conturbado para Pery, pois registra a morte de sua mãe Dalva de Oliveira após meses de agonia.

Voltou ao México em 1974, apresentando-se, com Eliana Pittman e Herivelto Martins, em Acapulco. Também nesse ano, gravou o LP "Abre alas".

No ano seguinte, gravou o LP "Bronzes e cristais", destacando-se a faixa-título (Alcyr Pires Vermelho e Nazareno de Brito) e músicas como "Gás neon" (Gonzaguinha), "Amigos novos e antigos" (João Bosco e Aldir Blanc), "A maçã" (Raul Seixas, Paulo Coelho e Marcelo Motta) e "Beijo partido" (Toninho Horta), entre outras.

Em 1979, lançou o LP "Alvorada", que registrou as canções "Festa do Bonfim" (Reginaldo Bessa e Lula), "Saudosa Mangueira" (Herivelto Martins), "Aruanda" (Carlos Lyra e Geraldo Vandré), "Nó cego" (Toquinho e Cacaso), entre outras, além da faixa-título, de Cartola, Hermínio Bello de Carvalho e Carlos Cachaça.

Em dezembro de 1982, estrelou show dirigido por Abelardo Figueiredo, ao lado da atriz e dançarina Suzana Vieira, na casa de shows O Beco, em São Paulo, ficando em cartaz por 3 meses.

Ainda na década de 1980, lançou o LP "Brasileiríssimas" (1981), com releituras de músicas de sucesso, como “Sangrando”(Gonzaguinha), “Agonia” (Osvaldo Montenegro) e “Só nos resta viver”(Ângela RôRo), entre outras.

No final de 1985, Pery estrelou o show "São Paulo Night Andei" que inaugurou a sofisticada casa de shows paulista, Palladium, ao lado de Claudya, Célia, Wilma Dias e Maria Della Costa. Um grande show com 60 figuras e direção de Abelardo Figueiredo, que permaneceu em cartaz por 8 meses.

Em 1987, participou com Elizete Cardoso, Zezé Motta e Trio de Ouro, com direção de Hermínio Bello de Carvalho, do show realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no qual Herivelto Martins foi contemplado com o Prêmio Shell de MPB. Também neste ano estrela ao lado de Miele show na famosa casa de shows “Asa Branca”, com direção de Miele e Ronaldo Boscoli.,  no Rio de Janeiro, onde permanecem em cartaz por 3 meses.

Em 1991, lançou o disco "Pery", uma produção independente, gravada com o conjunto Roupa Nova, com direção musical de Ricardo Feghali, registrando músicas como "Lições de vida" (Ed Wilson e Paulo Sergio Valle), "Bem simples" (Mariozinho Rocha e Ricardo Feghali), "O encontro das águas" (Jorge Vercilo e Jota Maranhão), e uma versão sertaneja de “Ave Maria no Morro” (Herivelto Martins) com a participação especial de Christian & Ralf, considerada por seu pai Herivelto, ‘a mais bela gravação da música’.

Em 1992, gravou seu primeiro CD, "Songs of Brazil", registrando canções como "Na Baixa do Sapateiro" (Ary Barroso), "Só tinha que ser com você" (Tom Jobim), "As rosas não falam" (Cartola), "Bom dia tristeza" (Adoniran Barbosa e Vinicius de Moraes) e "Balada triste" (Dalton Vogeler e Ésdras Silva), entre outras. Também neste ano, gravou o CD “Brasil Bossa Nova”, ao lado de Wanda Sá e Osmar Milito, um disco da série Academia Brasileira de Música. Neste ano, cantou ao lado do Trio de Ouro na festa dos 80 anos de seu pai, Herivelto Martins, oferecida por Ricardo Cravo Albin.

No verão de 1992, estrelou ao lado de Wanda Sá e Luis Eça, o projeto musical “Chega de Saudade”, baseado no livro homônimo de Ruy Castro, com participação e direção de Miele e Ronaldo Boscoli, e convidados especiais como Os Cariocas, Zimbo Trio, Leny Andrade e Joyce. O show excursionou por São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e Brasília.

Em 1995, estreou no Jazzmania, no Rio, o show “A voz”, título sugerido por Ronaldo Boscoli, que considerava Pery “A voz do Brasil”. Este show rodou o Brasil por 1 ano.

Em 1995, lançou o CD "Fica comigo esta noite - Pery Ribeiro interpreta Adelino Moreira", registrando obras do compositor, como "Meu triste long playing", "Meu vício é você" e "A volta do boêmio" (Adelino Moreira), além da faixa-título (de Nelson Gonçalves), entre outras.

Em 1996, se apresentou pela primeira vez na mais conceituada casa de jazz americana, o Blue Note Jazz Club, no badalado bairro do Village, em New York.

Gravou, em 1997, o CD "A vida é só pra cantar", com uma proposta bem diferente dos seus trabalhos anteriores. Com um som bem alegre e dançante, onde resgata sua vivência do mundo latino, Pery que morou por 2 anos no México, brinca com os ritmos, ao fundir com especial swing o balanço brasileiro do samba com a energia da salsa.

Em 1997, Pery ainda participou de mais 3 importantes discos. Em “Casa da Bossa”,  dividiu o medley “Vagamente/Barquinho” que abre o CD com Rosana, num disco que tem Sílvio César, Sandra de Sá, Emilio Santiago, Os Cariocas, Fafá de Belém, Johnny Alf, Wilson Simonal, Marcos Valle, entre outros, numa produção de José Milton. No mesmo ano, participou do show de lançamento do CD “Casa da Bossa” na mega casa de shows carioca Metropolitan.

A convite de Roberto Menescal, produtor musical do projeto, Pery participou do CD, Tributo a Dalva de Oliveira, no qual registrou, graças à utilização de técnica especial, duas canções em dueto com sua mãe: “Dois corações” (Herivelto Martins), num CD com a participação de Lucho Gatica, Joanna, Elimar Santos, Elba Ramalho, entre outros.

Ainda no ano de 1997, Pery canta uma emocionada “Ave Maria” em dueto com Ângela Maria, no CD “Pela saudade que me invade” em homenagem à sua mãe, Dalva de Oliveira, num disco com participações de Simone, Cauby Peixoto, Martinho da Vila e Agnaldo Rayol, numa produção de José Milton.

Em 1999, lançou o CD "Tributo a Taiguara", registrando obras do compositor, que lhe deu um dos seus mais marcantes sucessos, “Coisas”. No disco, Pery ainda canta "Amanda", "Que as crianças cantem livres" e "Universo no teu corpo", entre outras, assim como "Helena, Helena, Helena" (Alberto Land), sucesso na interpretação de Taiguara.

Em 2000, a convite do seu manager americano, apresentou um ‘showcase’ na mais importante feira do show business americano, no Hilton Hotel de New York. E, no Carnaval, foi a atração internacional no maior navio do mundo, o “Voyager of the Seas”.

Em 2003, durante o concerto “Bossa on the Beach” que realizou em Miami Beach, no Lincoln Theatre, para a Fundação “Relief for Life”, Pery recebeu do Prefeito David Dermer a chave da cidade numa cerimônia oficial ao lado da eterna Garota de Ipanema Helo Pinheiro, sua convidada especial no evento.

Em 2004, Pery volta ao Brasil para se apresentar no SESC Pompéia, em São Paulo.

Também em 2004, Pery foi convidado a participar da gravação do DVD da “Sinfonia Paulistana” de Billy Blanco, em homenagem a SP, num projeto da maestrina Mônica Giardino a frente da Orquestra Sinfônica Jovem de SP, ao lado dos artistas Célia, Claudya, José Luiz Mazzioti e Billy Blanco.

Ainda em 2004, Pery Ribeiro e  Leny Andrade,  após 40 anos do sucesso do projeto Gemini 5, embarcam para um tour na Europa com o show “Bossa Nova Legends”.

Devido ao sucesso, de mais de 20 shows na Inglaterra, França, Espanha, Itália, Alemanha, Lituânia e Áustria, a dupla retorna a Europa por mais 3 vezes entre 2004 e 2005, se apresentando em Festivais de Jazz ao lado de nomes como George Benson, Herbie Hancock, Pat Matheny, Ernie Watts e Keith Jarret.

Pery e Leny trazem pro Brasil o show “Bossa Nova Legends” e se apresentam com músicos alemães no Teatro Rival, no Rio de Janeiro.

Juntos também participam do espetáculo "Bossa Nova in Concert", apresentado por Miele, e realizado no Canecão, no Rio, ao lado de Johnny Alf, João Donato, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Wanda Sá, Durval Ferreira, Eliane Elias, Marcos Valle, Os Cariocas e Bossacucanova.

Ainda em 2005, Pery participa do lançamento do DVD da “Sinfonia Paulistana” de Billy Blanco, num concerto com os artistas Célia, Claudya, José Luiz Mazzioti e Billy Blanco.

Em 2005, Pery é o único artista brasileiro escolhido para receber o importante prêmio do FREC – Film, Recording and Entertainment Council, em Miami.

Em 2006, Pery participa da gravação do DVD “Sinfonia do Rio”, uma parceria de Billy Blanco e Tom Jobim, num evento com a Orquestra Sinfônica da Petrobrás, com arranjos e regência de Gilson Peranzetta, ao lado dos artistas Leila Pinheiro, Elza Soares, José Renato, Dóris Monteiro, Sebastião Tapajós, Marcelo Baden Powell e Paulo Marques, na Sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro. O evento foi dirigido por Haroldo Costa e supervisionado por Ricardo Cravo Albin.

Também em 2006, Pery está lançando pela Editora Globo, na Bienal do Livro de SP, o livro “Minhas duas Estrelas”, escrito com a colaboração da sua esposa, onde conta como foi sua vida em meio ao conturbado relacionamento dos pais Dalva de Oliveira e Herivelto Martins.
Desde antes do lançamento, já no prefácio de Ruy Castro, o livro vem sendo aclamado como um dos marcos da literatura sobre a vida de artistas brasileiros.

Na vida pessoal, Pery divide seu tempo entre a casa de Miami, onde a tardinha cai e o barquinho que vai às vezes atraca no seu ancoradouro trazendo um fã, e o apartamento do Rio, de onde observa as garotas de Ipanema com seu doce balanço a caminho do mar.

Casado em segundas núpcias há mais de 20 anos com a empresária Ana Duarte, Pery é pai de Paula, do seu primeiro casamento, e do produtor de comerciais Bernardo Martins.

Nota: Leia a biografia completa no site oficial.



Livro - "Minhas duas Estrelas" - 1 ( Editora Globo )
Por Maurício Sherman

Raramente aparece na literatura sobre ídolos da música popular brasileira um livro tão perturbador, tão impactante, tão bem escrito quanto este de Pery Ribeiro, relatando sua espantosa e comovida travessia existencial com Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, seus pais.

Pery iniciou a carreira artística com um ano e seis meses de idade, urinando na cama de Carmem Miranda, cumprindo uma "simpatia" da cantora, augurando o sucesso dela nos Estados Unidos. Garoto ainda, trabalhou como ator no lendário filme de Orson Welles "It's All True", realizado no Brasil, e nunca terminado.

Mais tarde foi câmera-man na Tv Tupi e flautista. Finalmente o DNA familiar se manifestou e emergiu o cantor de interpretação e balanço, insuperável, da bossa-nova e arredores. Tornou-se um internacional "show-stopping superstar".

Eis que, depois de anos de reflexão, como numa catarse, Pery resolve descortinar de maneira desassombrada, assuntos intocados, episódios nunca antes revelados.

[ Fonte: Site oficial - www.peryribeiro.com ]




BIOGRAFIA -  2 ( Wikipédia )

Pery Ribeiro, nascido Peri Oliveira Martins (Rio de Janeiro, 27 de outubro de 1937) é um cantor e compositor brasileiro.

É filho de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins. Cantor profissional desde a infância, passou a adotar o nome artístico de Pery Ribeiro nos anos 50, por sugestão do radialista César de Alencar. O primeiro disco foi gravado em 1960, mesmo ano em que estreou como compositor com a música "Não Devo Insistir", com Dora Lopes. Em 1961 foi o intérprete de "Manhã de Carnaval" e "Samba de Orfeu", ambas de Luiz Bonfá e Antônio Maria.

Pery gravou a primeira versão comercial da canção Garota de Ipanema, sucesso em todo o mundo, além de 12 discos dedicados à Bossa Nova. A partir da década de 1970, desenvolveu trabalhos mais jazzísticos, ao lado de Leny Andrade, viajando pelo México e Estados Unidos, onde atuou também ao lado do conjunto de Sérgio Mendes.

Entre os 50 troféus e 12 prêmios que ganhou, estão o Roquete Pinto, o troféu Chico Viola e o Troféu Imprensa. Foi apresentador de programas de televisão e participou de alguns filmes no cinema nacional. Mora atualmente em Miami (Flórida. Continua fazendo shows, lançando CDs e trabalhando como empresário.

[ Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre ]

[ Editado por Pedro Jorge ]


CONTATOS PARA SHOWS

DuARTE Marketing
Rio: 55 (21) 2556-0320 ou 8361-9003
Miami: 1 (305) 450-7824
Email: info@peryribeiro.com

Alex Ribeiro / Roberto Ribeiro

Nome completo: (carece fonte)
Nome dos pai: Roberto Ribeiro
Nome artístico: Alex Ribeiro
Data de nascimento:
Local: 
Gênero:

Nota: Aguardem postagem completa.

João Ramalho / Zé Ramalho e Amelinha





"Eu continuo lutando, fazendo meu trabalho, que é honesto e puro. Acredito muito no meu talento e acredito que é o que eu quero para a minha vida. Tenho conhecimento de todas as dificuldades e degraus que terei que enfrentar para chegar onde quero. E nos momentos ruins, pego minha viola, faço música e me alegro novamente"
João Ramalho
[ Fonte (frase): www.mvhp.com.br ]

Nome completo: (carece fonte)
Nome dos pais: Zé Ramalho e Amelinha
Nome artístico: João Ramalho
Data de nascimento: (carece fonte)
Local: Fortaleza/CE
Gênero:


NOVOS TALENTOS : João Ramalho / Uma Herança de Sucesso
Por Marcus Vinícius Jacobson

Fillho de Zé Ramalho e Amelinha é a mais nova promessa da música popular brasileira

Ele é filho nada mais nada menos do cantor e compositor Zé Ramalho com a grande cantora Amelinha. Só por essa herança, já podemos dizer que esse jovem artista tem uma carreira promissora e sem dúvida nenhuma, poderá figurar, em breve, num lugar de destaque do cenário musical brasileiro. Estamos falando de João Ramalho, que a cada dia que passa está aprimorando ainda mais seus dotes musicais. Nascido em Fortaleza-CE e atualmente morando em Niterói-RJ, João parte para uma carreira solo que tem tudo pra dar certo, já que suas composições poéticas e mensageiras se assemelham muito com as de de seu pai. Isso sem falar em sua voz potente e cintilante como de Amelinha.

Desde cedo, a música já corria no sangue de João. Aos 3 anos por exemplo, imitava Robertinho do Recife com uma guitarra de plástico chegando mesmo a fazer pequenas apresentações domésticas, nas reuniões e nas festas dos pais em Fortaleza. Aos 8, já se percebia sua afinação impecável. Aos 15 anos, ganhou de presente do pai, Zé Ramalho, o violão de estimação que também foi dedilhado por mestres como Geraldo Azevedo, Raul Seixas, entre outros. A emoção pelo presente tocou seu coração, mexendo com sua sensibilidade. Nasceu então o compositor João Ramalho.

João já está com uma Demo gravada e procurando uma Gravadora para poder apresentar e divulgar esse trabalho com êxito. O disco é intitulado João Ramalho Pop-Roquestino.  Um nome curioso e diferente que define a essência deste trabalho do músico. Enquanto isso, João está mostrando seus dotes artísticos nos palcos da vida. Já  dividiu o palco com Cláudio Zolli (Tonteria) que se referiu ao João com grande simpatia, Dalto (SESC), Marvio Ciribelle (Orquídea). Isso sem falar na sua apresentação ao lado de seu pai  (cantando o clássico Admirável Gado Novo), no Plaza Shopping, de Niterói/RJ. Foi um momento emocionante que ambos proporcionaram para o público presente.

Certo que sua carreira está em franca ascensão, João Ramalho mostra um pouco mais sobre seus planos e futuro aqui em nosso site. Fique por dentro sobre o que anda rolando na vida dele!

Entrevista:

1) Quando você começou a sentir que a música fazia parte de sua vida e era aquilo que deveria seguir?

Nasci num berço de musicalidade, minha mãe e meu pai estavam no auge da carreira. Época de festivais e shows inesquecíveis. Isso de certa forma era ruim pois sentia muita falta deles que estavam sempre viajando, mas sempre souberam suprir quando estavam em casa, onde além de curtir o amor dos pais, observava e ouvia tudo em minha volta. Desde os 2 anos de idade curtia brincar de “air Guitar” (Encenação do toque de guitarra sem a mesma), no caso eu até tinha uma guitarrinha de plástico onde dublava Robertinho do Recife, hoje produtor dos discos de meu pai. Mas isso tudo era mais brincadeira do que a possibilidade real de trabalhar e viver de música, que se deu nos meus 15 anos de idade quando meu pai me deu um violão de estudos, violão esse já tocado por nomes como Geraldo Azevedo, Raul Seixas, além do meu próprio pai. Aquilo retirou o que estava guardado dentro de mim, algo no subconsciente que me fez aprender a tocar violão, cantar e compor. Coisas que faço até hoje.

2) O fato de seus pais serem grandes nomes da música brasileira, pode contribuir diretamente para que seu trabalho seja cobrado com mais força?

Acho que sim. A cobrança sempre existe, independente da filiação. Mas entendo e tenho uma força de vontade e humildade acima de tudo para poder enfrentar da melhor maneira possível as críticas, cobranças e comparações. Eles sempre me deram força, em qualquer coisa. Eu já quis ser surfista, jogador de futebol etc. (risos) Sempre fui apoiado, mas não tenho praonde fugir, nem quero.

3) Você já está em fase de produção de seu primeiro CD? Fale pra gente como anda isso.

Realmente, na verdade eu já terminei minha demo; o que hoje em dia é relativo pois existem possibilidades de se gravar ótimos discos sem a presença estrutural das gravadoras. É um disco muito bom, gravado no estúdio GUSDEL em Recife/PE , com a produção de um grande compositor nordestino Anchieta Dali. Vocês devem estar se perguntando, “poxa, mas ele não faz pop Rock?” É verdade, neste caso tive a oportunidade de ter um contato forte com este estúdio, através de minha mãe, que me deu a oportunidade de gravar um ótimo disco com preço acessível afinal, não é nada barato gravar um. O disco se chama João Ramalho, Pop-Roquestino. Um nome curioso e diferente que define a essência deste trabalho. Juntei minha onda Pop-Rock do sudeste com leves pitadas do nordeste (em algumas faixas não posso nem chamar de pitadas pois gravei 3 forrós), minha região. Sou de Fortaleza/CE, muito orgulho! (risos). O disco não está á venda, ainda estou procurando gravadoras interessadas. Mas algumas faixas podem ser obtidas através de meu blogger; www.joaoramalho.blogger.com.br

4) E você já está preparado para todas essas cobranças que deverão surgir?

Acho que preparado pro que é novo nós nunca estamos. A gente sempre imagina coisas boas e críticas a favor, mas existe o erro, existe a cobrança. E para falar a verdade, em tudo que fiz sob cobrança e pressão, fiz melhor, parece que estiga a gente para fazer algo melhor. Eu não sei na verdade o que vai acontecer, sei que vou tentar seguir em frente e me manter na música de acordo com o meu talento e força de vontade, sendo humilde nos momentos onde realmente for necessário abaixar a cabeça.

5) Conte pra gente quais suas influências musicais.

Vai de mpb até Hard Rock, curto coisas leves e pesadas. Inclusive música eletrônica, que apesar de todas as controvérsias, acho sim que é um estilo e forma musical ímpar. Citando nomes posso dizer Gilberto Gil, Djavan, Ed Motta, Lenine entre outros pela parte nacional e Dires Straits , Bob Marley, Tracy Chapman, Eagle Eye Cherry, Bem Harper etc. Esse dois últimos grandes inspiradores que são pouco difundidos no Brasil, mas que são ovacionados lá fora. Minha música vai se misturando por isso tudo, no geral são músicas fáceis, de apelo popular que divulgadas poderiam estar no pensamentos como aquelas músicas que cantamos quando estamos “sonhando acordado”.

6) Como você vê o mercado de novos talentos hoje em dia?

Sou um observador e compareço em vários projetos onde tenho oportunidade de conhecer o que está rolando e o que está para rolar. Acho que talento não falta, temos grandes cantores, músicos, produtores...todos aderidos ao movimento “underground” que é involuntário, ou uma opção, pois ficar tomando fora de gravadoras e produtoras não é nada fácil. Mas existe sim uma galera boa surgindo pelas gravadoras, que mesmo com todos os problemas ainda acreditam em trabalhos que tem que aparecer para renovar o mercado.

7) Quais os principais obstáculos que você vem enfrentando pra se firmar na carreira de vez?

Já foi pior,antes não conseguia nem tocar na noite, agora tenho feito muitos shows em Niterói/RJ onde posso me divulgar e assim já ir cativando o público, “montando o exército”, mas hoje em dia acho que realmente o que está dificultando muito é o medo das gravadoras de arriscar, elas não estão podendo. Existe aquela velha mas corretíssima história de estar no lugar certo, na hora certa e com as pessoas certas, a sorte é muito importante na música, estou quase lá.

8) Antes de seguir carreira solo você começou a carreira como vocalista da banda Anima. Sentiu alguma diferença agora em atuar sozinho?

Tenho a banda Anima com muito carinho no meu coração, foi onde comecei a expor minhas músicas ao público e ver a reação do mesmo. A carreira solo veio como por destino, a diferença existe pois agora tenho milhões de possibilidades de composições, a responsabilidade aumenta muito. Mas me sinto muito bem, fazendo o que gosto e trabalhando para colocar para fora todas as mensagens e harmonias que ainda estão para surgir.

9) Das suas composições qual aquela que você destaca mais e por que?

Com certeza a “Vi Anjos” , é uma música que surgiu a partir de um conselho de meu pai que disse para eu buscar um pouco mais da “nordestinidade” que havia em mim. A música fala da história de tantos trabalhadores que vem do norte para o sul tentar a vida e assim melhorar as condições de vida de sua família, tudo isso com uma cara meio enigmática através dos poderes angelicais, divinos....a fé. Tem uma roupagem Pop e apresenta uma mensagem bem pessoal.

10) Deixe pra todos seus fãs e para os que ainda não conhecem seu trabalho uma mensagem final

Gostaria que todos conhecessem meu trabalho e assim tomarem conhecimento do que tenho feito nesses anos todos. Agradeço a Deus pelo meu dom e a todos os amigos e parentes que sempre acreditaram em mim. Acho que o pontecial e material eu tenho, agora continuarei em cima dos palcos, divulgando minha voz e minhas músicas...vivendo a vida que tenho que viver e que quero viver.

[ Fonte: www.mvhp.com.br ]

[ Editado por Pedro Jorge ]


CONTATO

E-mail: joao.ramalho@terra.com.br

Maria Maria / Zé Ramalho e Amelinha


Nome completo: (carece fonte)
Nome dos pais: Zé Ramalho e Amelinha
Nome artístico: Maria Maria
Data de nascimento: (carece fonte)
Local: (carece fonte)
Gênero: (carece fonte)

Nota: Aguardem postagem completa.

Trio (?) / Fátima Leão

Nota: Aguardem postagem

Vítor Gomes / Enes e Suzana Gomes

Nota: Aguardem postagem.

Clarice Iório / Dianah e Odair José

Nota: Aguardem postagem.

Filhos de / Silene

Nota: Aguardem postagem.

Filho de / Cyro Aguiar

Nota: Aguardem postagem.

Carlos Alexandre Junior / Carlos Alexandre

Nota: Aguardem postagem.

Daniela Colla / Carlos Colla




"Admiro muito o profissionalismo da Daniela e sua dedicação à música, por isso, antes mesmo de ouvir o trabalho já imaginava que seria algo de qualidade. A escola dela é maravilhosa! 
Filha do grande Carlos Colla, responsável por um dos meus maiores sucessos, Daniela tem um grande talento e torço para que alcance sempre seus objetivos!"
Daniel
Conheço "la dolce" Daniela há alguns anos. Quando a conheci, ela estava apenas entrando na adolescência e já demonstrava sinais de sua personalidade marcante. A partir daí, sempre mantivemos uma relação de amizade. O Mestre Tempo sempre se encarrega de nos mostrar a realidade. Sua sensibilidade e talento, não só como excelente autora, mas também como cantora, eu conheço bem. Nesse muito bem vindo trabalho, Daniela nos brinda com excelentes interpretações de canções consagradas em português. O resultado disso foi um disco com um magnífico repertório inédito italiano. Fico muito orgulhoso, ao ouvi-la dizendo que eu a apresentei ao Universo maravilhoso da canção italiana. Boa sorte minha amiga...Tenho absoluta certeza que o seu trabalho será um sucesso... "
Jerry Adrianni

"O mundo da música está rodeado de boas vozes, afinadas, emocionadas, atrevidas, graves, médias, trinadas mas, na maioria... femininas! Mas uma se destaca nesse universo mágico: Daniela Colla. Filha de um dos compositores de maior sucesso com quase todas as vozes da música popular brasileira, de Roberto Carlos a Maria Bethania: Carlos Colla. 
Como diz a frase: filho de peixe, peixinho é. E que agradável surpresa tê-la entre a gente, com sua voz tão afinada, límpida, emocionada, cantando algo que lhe é muito familiar: o canto Italiano. Poucos são aqueles que se arriscam nessa estrada por saber da dificuldade de dar a entonação certa a essa escrita cantada. Daniela reuniu um repertório misto, de muito bom gosto e que nos remete a um tempo em que isso era valorizado de forma irrestrita. Dou boas vindas à você, Daniela, a esse mundo de encantamento, a um mundo das histórias e sonhos de todos nós"
Joanna
[ Fonte (frases): www.danielacolla.com.br ]


Nome completo: (carece fonte)
Nome artístico: Daniela Colla
Data de nascimento: (carece fonte)
Local: (carece fonte)
Gêneros: Popular-Romântico e MPB


PERFIL

Daniela Colla é cantora, compositora e advogada. Desde sua infância a música faz parte de sua vida. Começou a compor cedo e com 15 anos teve sua primeira música gravada. Toca piano e violão de ouvido, tem mais de 45 obras suas gravadas por artistas brasileiros, dentre eles Latino, Grupo Malícia, Banda Magníficos, Mirian Martin, etc. 

Em 1998, participou do CD "Tal Pai, Tal Filho", lançado pela CID, onde interpretou a canção Falando Sério, de seu pai, Carlos Colla. Como backing vocal, gravou nos CDs de Xuxa, José Augusto, Padre Marcelo Rossi, etc. 

Em parceria com Sérgio Hinds, compôs vários jingles publicitários e políticos, além de fazer locuções para clientes como Pom Pom, CNA, Banco Santander, Banespa, Lupo, Magic Toys, Skill, Cia Atlética, Romeu Tuma, Celso Pitta, Marcelo Crivella, dentre outros. 

Em 2002, lançou o CD "Daniela Colla", pela Warner, tendo se apresentado em programas de televisão de grande notoriedade como Hebe Camargo, Raul Gil, Adriane Galisteu, Domingo Legal, dentre outros. 

Em 2009, lançou o DVD infantil "Turma da Fralda", pela Atração, composto de canções autorais inspiradas na maternidade. 

Neta de italiano, há mais de dez anos tem se apresentado em casas noturnas no Rio de Janeiro com o um show cujo repertório inclui desde clássicos da música italiana até canções mais pops, que vão de Lucio Dalla a Laura Pausini. 

Com sua bela voz, Daniela Colla é uma artista completa, que emociona em suas interpretações e mostra que veio para ficar. Com estilo próprio e carisma natural, tem se destacado no cenário musical e conquistado carinho do público amante da boa música. 

Seu mais novo CD, lançado pela gravadora Arlequim, é o álbum "CANZONE PER TE", uma homenagem ao grande artista Roberto Carlos. 

Produzido pelo cantor e guitarrista Sérgio Hinds (da banda "O TERÇO"), o trabalho, essencialmente romântico, é composto de 14 faixas, sendo 12 músicas releituras em italiano de sucessos originalmente gravados pelo "rei" e 2 músicas inéditas de autoria da cantora e do produtor. No repertório estão obras como "Canzone Per Te"; "Dimmi Come Fai" (Como Vai Você); "Ancora Con Te" (Outra Vez); "Onestamente" (Falando Sério); "Come Due Più Due" (Como Dois e Dois); "La Nostra Canzone" (Nossa Canção); "Scorda" (Esqueça); "Sogno Bello" (Sonho Lindo); "Gatta Nera" (Negro Gato); "Passatempo" (Passatempo); "Non Soffrirò Più Per Te" (Você Não Serve Pra Mim), dentre outras. 

No ano do Momento Itália-Brasil, Daniela, que é neta de italiano e há mais de dez anos tem se apresentado em shows voltados para a colônia ítalo-brasileira, se dedica, à preparação do show homônimo de lançamento do CD.

[ Fonte: www.danielacolla.com.br ]



EM HOMENAGEM AO REI ROBERTO CARLOS, DANIELA COLLA LANÇA SEU NOVO CD ( 28 de agosto de 2011 )


Com sonoridade elegante e uma voz suave, a cantora e compositora Daniela Colla, lança seu novo CD Canzoni Per Te, pela gravadora Arlequim, em homenagem ao Rei Roberto Carlos. Produzido pelo cantor e guitarrista Sérgio Hinds (da banda “O TERÇO”), o terceiro álbum da carreira da artista, é um passeio pelo universo romântico do Rei Roberto Carlos. No repertório, 12 das 14 faixas são releituras de sucessos do Rei, interpretadas em italiano por Daniela.

O álbum mostra o lado de compositora da cantora que, em parceria com seu produtor, apresenta duas canções inéditas: Che Faccio Io? e Sono Qui. Filha do consagrado compositor Carlos Colla, não é nenhuma surpresa que o repertório de seu disco esteja repleto de verdadeiras pérolas. A cantora, que não economizou na qualidade, selecionou canções de autoria de Caetano Veloso, Sérgio Bardotti, Sérgio Endrigo, Antônio Marcos e Mário Marcos, Renato Barros, Maurício Duboc, Mark Anthony, Getúlio Cortes, Luiz Ayrão e de seu pai Carlos Colla.

Fazem parte de seu álbum: Canzone Per Te; Dimmi Come Fai (Como Vai Você); Ancora Con Te (Outra Vez); Onestamente (Falando Sério); Come Due Più Due (Como Dois e Dois); La Nostra Canzone (Nossa Canção); Scorda (Esqueça); Sogno Bello (Sonho Lindo); Gatta Nera (Negro Gato); Passatempo (Passatempo); Non Soffrirò Più Per Te” (Você Não Serve Pra Mim), dentre outras preciosidades, que ressaltam ainda mais o alcance de uma das vozes mais marcantes da nova geração.

Neta de Italiano, Daniela, que há mais de 10 anos tem se apresentado em shows voltados para a colônia ítalo-brasileira, atualmente, tem dedicado todo seu tempo à preparação do show de lançamento do CD, que leva o mesmo nome da obra que dá título ao trabalho e que tem tudo a ver com 2011, já que esse é o ano marcado pelo Momento Itália-Brasil, um ótimo motivo para curtir Canzone Per Te.

[ Fonte: www.jornalpequeno.com.br ]


[ Editado por Pedro Jorge ]


SAIBA MAIS
Site oficial: www.danielacolla.com.br

CONTATO PARA SHOWS 
Telefone: (21) 8231-1810

Bruno Miguel e Rafael Greyck / Márcio Greyck

BRUNO MIGUEL


Nota: Aguardem postagem.


RAFAEL GREYCK

Filho de / Cláudio Zolli

Nota: Aguardem postagem.

Robertinho dos 8 Baixos / Clemilda

Nota: Aguardem postagem.

Mayra Barros / Antônio Barros & Cecéu


Mayra Barrros

Nome completo: (Carece de fonte)
Nome artístico: Mayra Barros
Data de nascimento: (carece de fonte)
Local: João Pessoa/PB
Gênero: Forró Pop, Regional e Word Music.


BIOGRAFIA

Mayra Barros desde o berço estabeleceu vínculo com a música, pois é filha do casal de compositores e cantores Antônio Barros e Cecéu. São mais de 700 músicas de autoria dessa dupla gravadas pela maioria dos intérpretes brasileiros e até de outros países como Israel, Portugal e Itália. 

Assim a artista nascida em João Pessoa/PB, passou sua infância acompanhando de perto toda a produção de grandes sucessos nacionais como Bate Coração, Homem Com H, Por Debaixo Dos Panos, Amor Com Café e inúmeras outras. Essa convivência com a criação das músicas e com os artistas que vieram a gravá-las influenciou fortemente na escolha de sua carreira. 

Em 1995 entrou para o curso de Comunicação Social pela Universidade Federal Da Paraíba, mas não chegou a cursar, pois ela e os pais resolveram ir morar em São Paulo/SP, onde estão há 15 anos e passam temporada na Paraíba no período das festas juninas para fazerem seus shows.

Enquanto Mayra trabalhava na divulgação e produção dos shows de Antônio Barros e Cecéu, na capital paulista, também cursava Letras. Mas foi em 1998, num dos shows das festas juninas em Campina Grande/PB, em que ela fazia backing vocal, que seu pai a chamou para cantar Sou O Estopim (Antônio Barros). Essa foi sua primeira experiência no palco, e a partir daí definiu a música como profissão em sua vida, principalmente devido ao estímulo do público e dos fãs que foram ao seu encontro no camarim a fim de parabenizá-la pela sua apresentação.

Desde então ela vem apresentando seus próprios shows, nos quais os verdadeiros ritmos nordestinos como o Xote, o Baião e o Xaxado estão presentes, fazendo a diferença em mostrar o Forró com classe, através de sua jovialidade, beleza, não negando sua herança genética, nem mesmo suas origens.

CD MAÍRA (Gravadora Sum Records)

Em 2003, Mayra Barros lança seu primeiro CD intitulado Maíra pela gravadora Sum Records em São Paulo. Nele constam treze músicas de vários autores além de Antônio Barros e Cecéu, produzidas e arranjadas pelo conceituado José Américo Bastos que atua no meio de grandes nomes como Alcione, Dominguinhos, Elba Ramalho e vários outros.

A música de trabalho Embolar Na Areia (de Hebert Azzul), ganhou duas versões remixadas pelo DJ Cuca a fim de divulgar a música nordestina através de outros ritmos, assim abrangendo o público ouvinte para o trabalho da cantora. Nesse CD, merece destaque também a estreia de Mayra como compositora com os Xotes Lua Branca e Nem Liga Pro Teu Beijo.

Antônio Barros, Mayra e Cecéu


MAYRA BARROS- LANÇAMENTO CD NEWDESTE

A artista está com seu novo CD NEWDESTE pelo próprio selo MCA3 PRODUÇÃO E EDIÇÕES MUSICAIS LTDA., produzido, arranjado e dirigido pelo maestro e conceituado músico Marcos Farias- filho de "Abdias dos oito baixo" e "Marinês & sua gente"- a "Rainha do Xaxado". Sempre houve a convivência profissional, como também o carinho e respeito entre as famílias Barros e Cecéu e Abdias e Marinês. Isso resultou no encontro de ideias embasadas nas obras de Antônio Barros e Cecéu, sendo feita uma releitura da música nordestina. 

No repertório desse CD, é importante enfatizar a presença de dois hits nacionais AMOR COM CAFÉ e SOU O ESTOPIM. A música que abre o CD, RESTO DE AMOR, foi gravada pela primeira vez pelo Trio Nordestino, há quase20 anos atrás.Como resultado das influênicas que fazem parte da geração da cantora junto à forte ligação com a música nordestina, tudo isso sendo analisado pela versatilidade de Marcos Farias, desencadeou numa nova sonoridade. Uma mistura de música eletrônica, elementos nordestinos com uma linguagem Pop inserindo o conceito Regional a World Music.

"Acredito estarmos situando a música popular brasileira numa representatividade mais urbana e universal muito merecidamente através das obras de Antonio Barros e Cecéu, na voz de Mayra, afinal ela como filha deles, conhece intimamente essa criação. E eu sempre tive uma visão de que o trabalho dela não deveria se restringir apenas ao típico regional. Mayra sofreu muitas influências além de sua convivência com esse tema, ela morou treze anos na capital paulista e sofreu também influências da cultura dessa grande metrópole", disse Marcos Farias.
O clipe da música de trabalho já está disponível no site do You Tube. As músicas vem com letras falando de amor, com um ritmo dançante, mas sem deixarde ressaltar BOTÃO SE ROSA (Antonio Barros), gravada primeiramente porMarinês como xote, e que nesse CD chega num clima de Jazz. 

NEWDESTE- seu título induz a uma interpretação de um novo Nordeste, da essência da obra regional sendo “revestida” pelas informações urbanas, da modernidade tecnológica, da realidade das danceterias e batidas eletrônicas através da bela interpretação da jovem e talentosa artista MAYRA BARROS que vem surpreendendo o público por onde se apresenta com sua performance e carisma de palco.
EM BREVE O CD NEWDESTE- Mayra Barros, estará disponível para venda neste site. Não deixe de nos visitar também para conferir as novidades da nossa atualização.
Gratos; 
MCA3 PRODUÇÃO E EDIÇÕES MUSICAIS LTDA.


[ Editado por Pedro Jorge ]


Saiba Mais
 

Contatos  
MCA3 PRODUÇÃO E EDIÇÕES MUSICAIS LTDA.
TELEFONES: 55 61 8247 9942/ 


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Alan & Aladim / Cleusa Dias

Aguardem postagem.

Inácio Rios / Zé Katimba


Programa Musicograma / Rede Brasil

O programa Musicograma exibido pela Rede Brasil de sábado,  25 de agosto de 2012, destacou o cantor e compositor Zé Katimba, autor de diversos Sambas e Sambas-Enredo que ficarama famosos nas vozes de diversos cantores, a exemplo de Martinho da Vila e o seu filho Inácio Rios.

Este programa mostrou alguns trechos das entrevistas de Zé Katimba e de seu filho, concedidas ao cantor, ator e apresentador Cláudio Lins (filho de Ivan Lins) no programa Você é o Show de 2001. Neste especial foram mostradas cenas do excelente show De Pai Pra Filho com as presenças de Zé Katimba e Inácio Rios.

[ Postado e editado por Pedro Jorge em 25 de agosto de 2012 ]



Aretha & Manuel Marcos / Antônio Marcos


Nome artístico: Aretha Marcos
Nome completo:


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Nome artístico: Manuel Marcos
Nome completo: Manuel Marcos Pensamento da Silva
Data de nascimento:
Local:
Gênero: Popular-romântico.


Biografia de Manuel Marcos

Manuel Marcos Pensamento da Silva, filho do cantor, compositor, ator e intérprete da Música Popular Brasileira "O saudoso Antonio Marcos" (Jovem Guarda).

Manuel Marcos, cantor e compositor começou na música com a idade de 13 anos. Aos 15 já tocava e cantava na noite. Possui inscrição na OMB (Ordem dos Músicos do Brasil) e no DRT com registro na área de dança.

Trabalhou com Marika Gidali (bailarina, coreógrafa, diretora artistica do Ballet Stagium ). Participou de projetos e desenvolveu um trabalho de musicalidade afro-brasileiro durante oito anos na Fundação Casa (Antiga FEBEM), um trabalho dirigido a adolescentes infratores.

É formado Mestre Capoeira e Artesão de Instrumentos Afros.

Na década de 1980 ganhou vários festivais da MPB e participou de eventos teatrais, também palestras no Teatro do Oprimido.

Regravou canções que foram sucesso na voz de seu pai, álbum lançado em janeiro de 2008.

Participou da inauguração da Casa de Cultura Antonio Marcos em São Miguel Paulista cantando músicas de seu pai.












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Manuel Marcos Pensamento

A Estória de Amor Entre Mirian e Antônio Marcos e o Filho Que Ele Não Conheceu! ( 10 de novembro de 2012 )

O ator, compositor, humorista e cantor brasileiro Antônio Marcos (* 1946 / + 1992), que faria 66 anos no dia 8 de novembro teve outra estória de amor que só foi revelada há pouco tempo, mas que se uniu a outras estórias de amor vividas pelo galã do Jovem Guarda! Trata-se de seu caso de amor nos idos de 1966, com a então menina de apenas 14 anos, de nome Mirian Maria Mota.

Quem viveu os anos dourados do Jovem Guarda, década de 1960, sabe do grande amor que envolveu dois dos seus maiores ídolos: Vanusa e Antonio Marcos! Porém o que ninguém sabia, é que antes deste amor acontecer, "Toninho" conheceu Mirian e, é ela mesma quem relata sua estória, fato que faz parte de um livro que ela espera lançar em breve, e só não está ainda no mercado, por que depende de patrocínio para seu lançamento.

Mirian contou sua estória romântica para nós do grupo em homenagem a Antonio Marcos no Facebook, de cujo caso de amor nasceu um menino que é a própria imagem e semelhança de Antonio Marcos; seu nome é Manuel Marcos Pensamento, um filho legítimo de Antonio Marcos, mas que só foi descoberto depois de sua morte!

“Conheci ´Toninho´, em 1966, quando eu tinha apenas 14 anos. Na época eu fazia teatro e quando o conheci eu estava num ensaio, e quando fui à toalete com uma amiga, passei por ele, que estava sentado com as pernas esticadas. Pedi licença, mas ele me perguntou “onde vai a princesa?” Não respondi nada, ele perguntou outra vez e finalmente me deixou passar. Na volta ele perguntou outra vez, “qual o nome da princesa?”, então me sentei ao lado dele naquele mesmo dia e começamos a namorar. Acho que ele estava com 21 anos na época, e fiquei feliz, pois ele fez questão de me levar em casa. Eu morava próximo ao Aeroporto de Congonhas. Ele foi meu primeiro e único amor, mas pedi a ele que guardasse segredo do nosso namoro. Nós fizemos juras de amor, nos amamos muito e como eu tinha muito medo do meu pai, juramos segredo e namoramos durante um período de dois anos. Foi quando um belo dia, estando nós dois no apartamento dele no Largo Santa Cecília, ele me pediu um tempo e foi me levar em casa, dizendo que ele voltaria pois me amava, mas eu achei que era apenas uma forma de ele me dar “um chega pra lá”, e chorei muito… Foi quando minha amiga foi me visitar e disse: “Mirian, arruma outro namorado, você é nova e bonita…

Então, uma semana depois comecei a namorar outro, porque estava muito magoada por ele ter me dito que queria correr atrás de um sonho dele, que era cantar sozinho. Cinco meses depois eu estava na TV Excelsior, onde eu trabalhava com figurações, e fui ao apartamento de um amigo com meu atual namorado, e lá eu desmaiei e ele me disse: “Mirian, vá ao médico, você desmaiou e isso não é normal”...

Uma semana depois, fui com minha irmã de 12 anos, escondidas de minha mãe, e fomos ao Posto de Saúde na Rua Joaquim Nabuco; foi quando o médico me falou que eu estava grávida!
Entrei em choque, pois pensei logo que meu pai iria me matar! Fui falar com meu namorado e os detalhes estão no livro que acabo de escrever...

Enfim, fugi com meu namorado. Depois de sete meses de gravidez, quando eu estava na casa da minha mãe, na área superior da casa, vejo o ´Toninho´ descendo a rua! Gritei minha mãe para ir falar com ele e me escondi de vergonha, pois achava que estava grávida de outro…

Eu ainda não tinha experiência da vida, e só sei que ele saiu chorando e ainda voltou mais duas vezes pra me ver; ele me amava, mas foi assim que acabou meu sonho…

Na época eu pensei que minha gravidez seria do namorado com quem eu estava, e sem ter experiência da vida, casei-me com esse rapaz e vivi 35 anos com ele, até que em 2001 nos separamos. Foi então que ele levantou a suspeita de que o filho não seria dele; fiquei muito brava, falei com minha nora e meu filho fez o exame de DNA. Foi quando descobrimos que ele não era filho do meu marido, mas sim do meu único amor, Antonio Marcos!...

O exame de DNA foi feito com as filhas da cantora Vanusa, ex-esposa de Antonio Marcos, com quem teve duas filhas, e também com a irmã de ´Toninho´. Quando soubemos que meu filho era filho de Antonio Marcos, revelamos o fato a público. Foi no ano de 2003. Nosso filho é então o mais velho de Antnio Marcos...

Em meu livro publicarei toda a minha estória, e minha tristeza é preenchida pela alegria de ter este filho chamado Manuel Marcos Pensamento".

Manuel apareceu em público pela primeira vez em 2007, no Programa A Tarde é Sua, da apresentadora Sônia Abrão.

Em entrevista a Antônio Celso, em 1981, Antonio Marcos fala de bebida, religião e também da menina de São Miguel Paulista que foi sua inspiração para compor a canção “Menina de Trança”. Ele não podia na época mencionar o nome de sua musa inspiradora, que hoje sabemos tratar-se de Mírian Maria Mota, mãe de seu único filho, que ele não conheceu, o cantor Manuel Marcos Pensamento.

l Fonte: http://luciazanetti.wordpress.com/2012/11/10/a-estoria-de-amor-entre-mirian-e-antonio-marcos-e-o-filho-que-ele-nao-conheceu/ l

[ Editado por Pedro Jorge ]



Nota: Aguarde postagem completa.

Lenini Guarani - Taiguara




BIOGRAFIA

Filho mais novo do cantor Taiguara, o músico e compositor Lenine Guarani nasceu no Rio de Janeiro-RJ, no dia 24 de agosto de 1988. O nome foi sugerido pelo pai, pela admiração que tinha por Lênin, líder da revolução soviética. O Guarani está presente no nome como forma da família homenagear seus antepassados, os índios. A palavra vem do tupi-guarani e quer dizer guerreiro. Influenciado pelo pai, que escutava em casa, músicas de Vinicius de Moraes, Cartola, Toquinho e Baden Powell, Lenine passou a admirar estes grandes mestres da música popular brasileira.

Sua lembrança de criança era ver vários artistas frequentarem sua casa no Rio de Janeiro para ensaiar, tocar e conversar com o pai. Aos seis anos acompanhou Taiguara nas gravações de Brasil Afri, seu último trabalho, lançado em 1994. Em 1996 mudou-se para São Paulo-SP, após a morte do pai, para viver com sua avó materna. Lenine começou estudar violão por curiosidade e influencia de amigos e foi ter aulas de música durante um ano e meio no CLAM (Centro Livre de Aprendizagem Musical), escola de música surgida nos anos 70 e dirigida pelo grupo Zimbo Trio.

Fã de bandas de rock dos anos 1990 e influenciado por MPB, Lenine começou a tocar com jovens músicos e resolveu montar alguns grupos para se apresentar em bares. A primeira banda que montou foi Pra Que Lado Fica Meca, dedicada à música popular brasileira e cover de clássicos e sucessos internacionais. Seu primeiro show ao vivo foi no Bar do Chico, tradicional ponto musical no bairro da Saúde, na capital paulista. Após assistir Maria Gadú em espetáculo que marcava a volta da cantora de uma viagem pela Europa, conheceu Camila Wittmann e Toni Ferreira, artistas que já tocavam música popular brasileira na noite e tinham muita experiência de palco e shows. O encontro e a amizade com os músicos foram decisivos para lhe abrir novos horizontes e se apresentar em festivais de música.

O Quinta Dissonante foi o grande projeto musical que participou e lhe deu experiência. Criado por Toni Ferreira, Camila Wittmann, Bárbara Rodrix e Bruno Piazza em 2009, o espetáculo itinerante era destinado ao encontro de músicos, cantores e compositores amigos para tocarem e se divertirem. Convidado pelos idealizadores, Lenine se apresentou em várias edições do projeto que seguiu por mais de um ano, percorrendo várias casas noturnas de São Paulo.

Com experiência em tocar e se apresentar na noite, Lenine começou a compor em 2007. Seus temas principais são canções que falam sobre relacionamentos e o cotidiano. A curiosidade de compor e fazer gravações caseiras no computador com outros músicos e amigos, despertou no artista a vontade de gravar um disco.

Lenine não se incomoda com a “pressão” de ser filho de Taiguara, porém avisa que a responsabilidade maior é tocar para uma plateia que tenha como convidados a sua família e músicos que conhecem o trabalho do pai.


l Editado por Pedro Jorge l

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SAIBA MAIS


Filho de / 06

Aguardem postagem.

Filho de / 05

Aguardem postagem

Filho de / 04

Aguardem postagem.

Filho de / 03

Aguardem postagem.

Filhos de / Ricardo Mota

Nota: Aguardem postagem completa.

DJ Zeca Veloso / Caetano Veloso

Aguardem postagem.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Moreno Veloso / Caetano Veloso







Nome artístico e completo: Moreno Veloso
Data de nascimento: 22/11/1972
Local: Salvador/BA
Gênero:  




Moreno Veloso (Salvador, 22 de novembro de 1972) é um cantor e compositor brasileiro.


Moreno Veloso estudou Física na faculdade mas atua como músico no Brasil e no exterior.


Ele é filho de Caetano Veloso, um dos grandes expoentes da música popular brasileira (MPB), prontamente reconhecido internacionalmente, e de Idelzuith (Dedé) Gadelha Veloso, primeira esposa de seu pai.


A cantora Gal Costa, outro pilar da cultura musical do Brasil, é madrinha de Moreno Veloso e Rogério Duarte é seu padrinho.


Em 2000 gravou seu primeiro disco "Máquina de Escrever Música" pelo selo Rock it! de Dado Villa-Lobos. Já compôs para artistas como Adriana Calcanhotto, Roberta Sá, e Caetano Veloso.


[ Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre ]






Moreno Veloso canta no palco do Ilê Aiyê


Aos dez anos de idade, Moreno Veloso fez a letra de sua primeira canção, “Um Canto de Afoxé para o Bloco do Ilê”, que gravou com seu pai, Caetano, no disco “Cores, Nomes” (1982). Agora, aos 39 anos, o cantor e compositor sobe ao palco da Senzala do Barro Preto, no Curuzu, para sua primeira apresentação junto ao “pérola negra”. A festa será neste sábado, dia 26 de fevereiro, e será o último ensaio do Ilê Aiyê antes do Carnaval.


Além de Moreno, também se apresentam na Senzala a banda Filhos de Jorge, atual sensação baiana, com ensaios lotados no Mercado Modelo, e o grupo de samba Filosofia de Quintal. Como anfitriã da noite, apresenta-se ainda a Band`Aiyê, cantando os maiores sucessos do bloco afro e dividindo o palco, em alguns momentos, com o filho de Caetano Veloso.


Filho de Caetano Veloso com Dedé Gadelha, sua primeira esposa, Moreno sempre esteve envolvido com música.

Depois da participação no disco “Cores Nomes”, teve sua composição "How Beautiful Could a Being Be" incluida no repertório do disco "Livro", de Caetano (1997). Chegou a estudar física na faculdade, até que, em 2000, gravou seu primeiro disco, "Máquina de Escrever Música" (Rock It!), em que canta, toca violão e violoncelo, com o grupo Moreno + 2, formado por ele, o baixista Kassin e o baterista Domênico. No mesmo ano, apresenta-se no Free Jazz Festival.


[ Fote: www.salvadornoticias.com, 02/2010 ] 





[ Editado por Pedro Jorge em 21/07/2011 ]





Quarteto Jobim / Tom Jobim

Nota: Aguardem postagem.

Preta Gil / Gilberto Gil

Nota: Aguardem postagem completa.




LETRA COMENTADA / 
"Estéreo" ( 162 - 11/05/2010 )



Por Leonardo Davino ( Para Marcelo Santos )


Preta Gil é uma showoman: sabe usar bem a voz que tem; faz uso de suas habilidades de atriz e apresentadora nos shows; e tem um carisma incrível que lhe permite a empatia fácil. Suas apresentações são sempre únicas, regadas com (auto)humor e afirmação da alegria. Rola uma energia de intimidade que (de fato) parece que todos os presentes no show "já são de casa".


A impressão que se tem é que Preta (seja qual foi o tamanho da plateia e do espaço do show) está inteira no palco; ela põe o quanto é, no mínimo que faz: como se embalasse um Maracanã lotado. Essa sensação de verdade, tão incomum em tempos de celebridades fakes, é, sem dúvida, um diferencial na entertainer Preta Gil. Ela diverte e se diverte: trata bem até quem chega de penetra.


Cria tropicalista, Preta usa e abusa dos recursos que as várias sonoridades do Brasil (e além) lhe oferecem - "Tudo me interessa / tudo tem mistério". Mas é nos estratos populares, aqueles que muitas vezes ficam esquecidos pelas grandes gravadoras (e veículos mediáticos), que a cantora investe para enriquecer uma obra pautada na ideia de enfrentar as porradas da vida com o peito aberto. Em um país como o nosso, em que as "minorias" não encontram facilmente ecos de suas questões existenciais, a presença de Preta Gil é uma brisa.


A dobradinha com as composições de Ana Carolina tem rendido bons resultados. Depois do sucesso "Sinais de fogo" (do primeiro disco de Preta, em 2003), "Estéreo" (Noite Preta ao vivo, 2010) tem tirado o pé de muita gente do chão.


"Estéreo", tem mensagem direta: é o canto de um tipo de amor almejado no mundo contemporâneo. Ou seja, como diz o sujeito da letra "eu ponho quem eu quero aqui no meu colchão e se não me abalou eu trato de esquecer". O sujeito está com o outro porque quer, daí não aceitar cobranças ("não venha grudar não"): ame e deixe livre para amar.


Seja como for, quem vai ao show de Preta Gil, e se permite deixar que o corpo seja tocado pela sinestesia intencionada pela cantora, não consegue esquecer: é vida mais real.


"Estéreo" (Ana Carolina)


Só vou te contar porquê você ja é de casa
Eu tenho um lado doce que quase ninguém vê
Se dou festa, trato bem até quem chega de penetra
Quem me beija não consegue me esquecer


Tudo me interessa
Tudo tem mistério
Sou devota da paixão
Menina e menino
Pego em estéreo
Mas não venha grudar, não


Ja tá totalmente sem noção
Ligar de madrugada pra me aborrecer
Depois de me ganhar você quer me perder


Eu ponho quem eu quero aqui no meu colchão
E se não dá valor eu trato de esquecer
É que eu também sou feita de deixar de ser


[ Fonte: 365cancoes.blogspot.com ]

[ Editado por Pedro Jorge ]


Bem Gil / Gilberto Gil

Nota: Aguardem postagem.

Márcio Menescal (G. "Bossacucanova") / Roberto Menescal

Nota: Aguardem postagem.

Bernardo Lobo / Edu Lobo

Nota: Aguardem postagem.

Marcel Powell Trio / Baden Powell


"Acho que a maior gratificação de um autor é escutar sua melodia ser cantada ou assoviada na rua. Só vou me considerar um compositor de verdade quando isso acontecer. Quando disserem ao ouvir uma música: 'isso é do Marcel Powell'"
Marcel Powell
[ Fonte (frase): marcelpowell.com.br ]


Release Solo
Por Tárik de Souza

O violão brasileiro ganha mais um luminar. Apesar de seus tenros 23 anos, (Louis) Marcel Powell, o filho do grande Baden Powell nascido em Paris, não é propriamente um noviço no ramo. Com o pai gravou dois discos, “Baden Powell e filhos” (quando tinha apenas 15) e “Suite Afro-Brasileira”, ambos ao lado do irmão, o pianista Philippe Baden. Este último só foi lançado no Japão, como, aliás, seu primeiro solo, “Samba novo”, registrado três anos atrás no estúdio AR, da Barra, junto com os amigos Diogo (filho de João) Nogueira, Claudia (filha de Sylvia) Telles, Ana Martins (filha de Joyce) e Marcos Suzano, entre outros. Pela ordem, “Aperto de mão” (Rob Digital) seria seu quarto registro, mas é o primeiro em que ele se vê retratado com fidelidade. “É o disco que tem mais a ver comigo”, separa. 

O repertório foi escolhido de comum acordo com seu produtor e mentor, o também virtuose no violão João de Aquino, aliás, primo de Baden e grande conhecedor de sua obra. “Sempre tive uma identificação muito grande com o João”, conta Marcel. “Gostei muito do tipo de samba que ele toca em seu disco “Bordões”. Sem a formalidade de dar aulas, o João ficou mais ou menos no lugar do meu pai. Nos encontrávamos às duas da tarde e íamos até às 4 da manhã batendo papo sobre violão e tocando juntos. Ele me deu muitas dicas”, decupa. O cartão de visita do novo mestre, “Aperto de mão”, inventaria admirações de seu executante. A começar pela faixa título, que homenageia Jaime Florence, o Meira, professor de seu pai, co-autor da música com Horondino Silva, o Dino 7 Cordas e Augusto Mesquita. Só que o dolorido samba canção original, sucesso de Isaura Garcia em 1943, foi remodelado com vigor. “Gosto de usar muitas escalas e tenho um ataque de notas rápidas que é a maior diferença em relação ao estilo do meu pai”, define Marcel. 

O patriarca ainda é homenageado em “Saudades de Baden”, próximo do samba, arquitetado a partir de um fragmento musical deixado pelo pai, recuperado por João de Aquino. E em “Itanhangá”, choro canção que evoca o bairro onde a família morou no Rio. Mas foi em sua estadia na Alemanha que Marcel decidiu-se pela carreira musical. 

- Em princípio, o papai não queria que eu e meu irmão fôssemos músicos. Mas o Philippe ganhou um violão. E eu aos cinco anos estudei violino com professor alemão. Tocava clássico, lia partitura, mas acabei encantado pelo violão. Peguei o instrumento do meu irmão e comecei a praticar. Quando achei que já sabia tocar alguma coisa, chamamos o papai e eu no violão e o Philipe já no piano atacamos de “Yesterday”, dos Beatles. Papai veio, corrigiu minha posição nas cordas, mas não queria ser o meu professor. Dizia não ter paciência para ensinar. Quando viu porém, que o interesse era forte ele se empenhou. Prometeu pegar pesado. E dos 9 aos 18 anos, quando ele faleceu, era aula todo dia, das 9 da manhã até o almoço. Virei escravo do violão. 

O jugo paterno deu frutos. Ouça-se “Prelúdio das diminutas”, homenagem a Villa Lobos, feita aos 11 anos em parceria com Baden. “Papai fez a maior parte, só acrescentei uma coisa ou outra”, replica modesto. Do outro mestre, João de Aquino, ele escolheu a ebuliente “Dia de feira” (com Jesus Rocha). Admirador do compositor João Bosco, a quem conheceu numa festa e chegou a pedir um autógrafo, embora tenha ficado tímido para uma aproximação maior, gravou “Desenho de giz” (com Abel Silva). A música saiu de um “Ao vivo” do compositor muito ouvido por Marcel quando estava em temporada no Tahiti. De uma gravação da cantora Leny Andrade com o guitarrista Romero Lubambo ele pescou o samba endiabrado de Ivan Lins “Essa maré” (com Ronaldo Monteiro de Souza), mais um autor de seu altar de admirações. Sua valorização dos compositores tem a ver com a formação musical recebida, onde a criação é o mais importante. 

De preferência, Marcel gostaria que sua criação pairasse no tempo como algumas das mais antigas composições arroladas no repertório. Como “Último desejo”, da lavra de Noel Rosa de 1937. Uma gravação do violonista Marco Pereira com a cantora Gal Costa, que ouviu numa turnê na França em 2002, chamou-lhe a atenção para as possibilidades de arranjo da música, a que acrescentou uma pegada vigorosa mas com espaços para reflexão. Já “Rapaz de bem”, escrita por Johnny Alf em 1953, muito antes da bossa nova, ganhou uma releitura de toques vertiginosos que vão descortinando aos poucos a melodia sinuosa. “É uma música atemporal. Parece que foi feita agora, não é datada”, elogia. Por conta de sua formação essencialmente voltada para a MPB, ele revisitou também o clássico “Evocação no. 1”, de Nelson Ferreira, sucesso nacional no carnaval de 1957. “O frevo é um ritmo brasileiro muito forte e pouco divulgado. E ao mesmo tempo é um desafio enorme para o executante”, descreve. 

Sua fidelidade à cultura nacional, no entanto, não deságua em xenofobia. Tanto que o tema jazzístico “Round midnight”, do pianista Thelonious Monk (com Cootie Williams e Bernie Hanighen) também foi incluído no CD. “Toda música tem que me dizer alguma coisa. Me deixar excitado ou triste. Quando ouvi meu pai tocando essa música num programa na França comecei a chorar. Ela me emocionou muito”, garante Marcel. Sua releitura do tema tem uma passagem quase seresteira, explorando tanto a pungência quanto o estranhamento do tema em densas camadas de acordes. O CD de MP tem essa duplicidade de intensidade e urgência. “Acho que o ideal é o músico poder dar seu recado no tempo que tiver no palco ou no estúdio para fazer passar a beleza da música, o sentimento colocado nela e sua habilidade como instrumentista”, ensina Marcel Powell. “Aperto de mão” reúne os três quesitos e o consagra como jovem mestre do violão brasileiro. 



 Release Trio


 Novo CD de Marcel Powell  Trio


O quinto CD do violonista Marcel Powell, lançado em 2009 pelo selo Rob Digital, produzido pelo amigo e guitarrista Victor Biglione, com arranjos do próprio artista, contém 10 faixas em que interpreta variados estilos musicais, que vão desde Lamartine Babo, de l937, até o jazz atual, passando por clássicos da música popular brasileira. 


Denominado “Corda com Bala”, o CD apresenta em violão solo duas composições de seu pai Baden Powell, que se destacam: a primeira um choro-canção, denominado “Chora Violão”, onde o compositor homenageia o colega e virtuoso do instrumento Rafael Rabello, e a segunda – inédita – “Abraço no Trio Elétrico”, feita especialmente para o amigo e bandolinista Armandinho. Esta música é considerada um choro de difícil execução, que nos remete a outros tradicionais, como “Desvairada”, de Garoto, grande compositor e violonista anterior a Baden. 


Marcel Powell, nascido em Paris, em l982, mas registrado brasileiro, foi iniciado no violão aos nove anos de idade, tendo Baden como professor. Aos 12 anos, com seu irmão Philippe, no piano, teve a experiência da primeira gravação ao lado de seu pai. Três anos depois, lançaram outro CD em Tóquio, no Japão. 


O novo CD de Marcel Powell tem ainda uma faixa de sua autoria, denominada “Lamento Fluminense”, lembrando a cidade Varre-Sai, em que nasceu seu pai. Nas outras nove faixas interpreta autores desde Lamartine Babo – “Serra da Boa Esperança”, quando executa um arranjo em que beira o ritmo afro, sugerido pelo tio-primo João de Aquino. É de se destacar que este, também um virtuoso do violão, foi o responsável pela produção vitoriosa de “Aperto de Mão”, disco anterior de Marcel. 


Tom Jobim também marca presença no CD em “O Morro Não tem Vez”, um arranjo em que Victor Biglione brindou o artista ao dar algumas sugestões. Mas uma faixa com “Cry me a River”, de Justin Timberlake, sucesso na voz da cantora Diana Krall, entrou no repertório sem estar prevista. Não foi por acaso, portanto, que Marcel, admirador da música, foi muito feliz ao remodular o arranjo para uma pegada violonística bem brasileira, de leves sotaques jazzísticos, com direito a um excelente solo do baterista Sandro Araújo, seu freqüente companheiro nos shows. 


Com igual esmero completam o CD “O Dia em que Faremos Contato”, de Lenine (conta Marcel que teve a idéia de aproveitá-la em uma faixa, “porque nunca ouvi gravação instrumental de uma música deste compositor nordestino”), “Lamento Sertanejo”, de Gilberto Gil e Dominguinhos, e “Feira de Mangaio”, de Sivuca e Glória Gadelha - um “pout-pourri”, onde o instrumentista demonstra incomparável virtuosismo, que podemos afirmar ser fruto de suas aulas com o mestre Baden. 


Com este CD, sem dúvida nenhuma, Marcel Powell, sem esquecer suas raízes, enfatiza com o seu violão um caminho profissional autêntico, sem rótulos ou comparações com outros igualmente virtuosos do instrumento. Também é lícito destacar a atuação invulgar do baixista André Neiva, que já acompanhou renomados artistas como João Bosco, Leo Gandelman e Márcio Montarroyos, entre outros, e do baterista Sandro Araújo, que também já atuou com Sivuca, Dominguinhos e Hermeto Pascoal, que dão brilho especial na formação do trio neste CD. 


Para divulgar seu novo CD, Marcel Powell vai cumprir extensa tournée, com apresentações em várias cidades pelo Brasil, viajando depois para França, Itália, Espanha, Áustria, Alemanha e Japão.


Download Português .

Discografia

Baden Powell e Filhos - 1994
Baden Powell Suite Afro Consolação - 1997 /Japão
Samba Novo - 2002 /Japão
Aperto de Mão - 2005
Marcel Powell Trio - Corda com Bala - 2009
A Bossa de Billy Blanco - Participação Especial - 2003
Que Falta você me Faz - Participação Especial - 2003
Cauby Canta Baden - Participação Especial
Marianna Leporace Canta Baden - Participação Especial - 2005

[ Fonte: Site oficial - marcelpowell.com.br ]

[ Editado por Pedro Jorge ]


SAIBA MAIS

Site oficial - marcelpowell.com.br


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Philippe Baden Powell / Baden Powell





"Como músico sou feliz por poder viver do que gosto, como artista sou abençoado por falar essa língua universal que sensibiliza a todos. Vida longa às artes, que continuem a inspirar harmonia e acima de tudo paz, pela qual não é necessária tanta luta"
Philippe Baden Powell
[ Fonte (frase): www.badenpowell.com.br ]

BIOGRAFIA ( sinopse )

Sou um carioca nascido em Paris no dia 15 de Abril de 1978. Filho de Baden Powell de Aquino e Silvia Eugênia de Souza, eu venho de uma família de músicos: meus dois avôs Lilo de Aquino, também conhecido pelo apelido “Tic”, e Silvio de Souza, o “Pingo”, eram respectivamente violinista e percussionista, um amador e o outro profissional. Mais pra trás ainda, meu bisavô paterno, Vicente Thomás de Aquino, formou uma banda de escravos em algum momento do século retrasado, talvez uma das primeiras e únicas bandas de escravos que existiu.

Morei na França até os quatro anos de idade. Meu irmão Marcel nasceu em março de 1982 e logo depois da sua chegada nos mudamos para Baden-Baden, uma cidadezinha no sul da Alemanha que justamente pelo nome chamou atenção do meu pai. Em uma das vezes em que ele foi tocar lá, se encantou pela cidade que combinava montanha, floresta e tranquilidade, e ali ficamos por quatro anos. Foi onde fiz minha iniciação musical estudando piano clássico com um professor francês chamado M. Ponse; o curioso foi ter escolhido o piano ao invés do violão, já que eu cresci junto com violão, quase podendo considerá-lo um irmão mais velho. 

A verdade é que um dia meu pai chegou em casa feliz da vida pois tinha conhecido, numa loja de música, um professor de música especializado em ensino pra criança, ficou entusiasmado e decidiu confiar o nosso início musical a este professor. Eu decidi então que já que era pra aprender com outra pessoa que não fosse meu pai, estudaria outro instrumento e assim com sete anos me casei com o piano. Mas, acredito que minha relação com a música tenha começado na barriga da minha mãe. Quando eu nasci, já me levavam pra viajar me colocando pra dormir dentro do bumbo da bateria do grupo do meu pai, depois passaram a colocar Chopin pra eu dormir (é… papai cantava muito mal e mamãe não entra em tom nenhum…hehe!), resultado: com quatro anos eu brincava de fazer show pra uma platéia imaginária, descobria som do violão do meu pai ao invés de calçar seus sapatos e suas roupas.

Silvia e Baden ficaram com saudades do Brasil, já moravam fora há muito tempo, e em 1987 nos mudamos novamente, indo morar no Rio de Janeiro. Minhas aulas de música foram interrompidas, e levou algum tempo antes que eu retomasse. Na verdade o meu pai não fez muita força pra que eu seguisse seus passos, profissionalmente, ele queria que eu fosse engenheiro ou seguisse uma carreira dentro do mundo científico. Mas, a música já fazia parte da minha vida de uma forma muito intensa. Eu ouvia de tudo e tinha curiosidade em reproduzir tudo que ouvia. Percebendo que a curiosidade tinha se tornado interesse, o Baden não teve escolha a não ser nos ensinar. Decidiu isso quando se surpreendeu vendo meu irmão e eu, tocando de ouvido os instrumentos que tínhamos em casa (violoncelo, violão, percussão, e piano), reproduzindo músicas de discos. Me lembro que fizemos um shows de brincadeira pra ele e minha mãe. 

Tocamos "Yesterday" dos Beatles, e o silêncio dos dois surpresos, sem saber o que dizer, parecia simplesmente realizar que a semente da música estava brotando e precisava de cuidados. (Contando assim parece que soou bem, mas na verdade ficou meio estranho… e foi bem rápido porquê o Jornal Nacional ia começar…). Então retomei meus estudos de piano, dessa vez com a Sonia Maria Vieira, indicada pelo Maestro Guerra Peixe, professora de Luiz Eça, Luiz Avellar e outros grandes pianistas brasileiros. 

Com o papai estudava harmonia, teoria e solfejo, e ouvia muita música, durante horas a fio. Depois de alguns meses de “aula”, Baden passou a nos levar em seus shows e nos apresentamos ao seu lado, foi um batizado musical e um aprendizado e tanto! Me valeu muito; trago até hoje muito do que aprendi: é pra vida toda! Tocamos em festivais importantes no exterior, tive a chance de ver e conhecer grandes artistas como Al Jarreau, Oscar Peterson, Carlos Barbosa Lima, Sadao Watanabe. Foi um barato! Registramos esses anos de shows em família no disco Baden Powell e Filhos, gravado ao vivo na sala Cecília Meireles em 1994.

Nota: Leia a biografia completa no site oficial.

[ Fonte: Site oficial - www.badenpowell.com.br ]





AGENDA CULTURAL
Philippe Baden Powell & Mário Adnet 
dividem o palco em PoA / Músicos apresentam o álbum Afrosambajazz com participação de Mônica Salmaso.

Mário Adnet & Philippe resgatam obras de Baden Powell

Neste domingo (1º), o público gaúcho terá uma única oportunidade de conferir o show Afrosambajazz, de Philippe Baden Powell e Mário Adnet e banda. O espetáculo, baseado no álbum homônimo, contará com a participação especial da canotra Mônica Salmaso.

Em Afrosambajazz, Mário & Philippe resgatam obras compostas por Baden Powell entre meados dos anos 60 e início dos 80 com arranjos repaginados e o reforço de uma big band composta por 12 músicos. O repertório traz as inédiats Ritmo Afro, Canto de Yansan, Caxanga de Oxalá e Nhem Nhem Nhem, além das clássicas Canto de Ossanha, Berimbau, Canto de Xangô e Canto de Yemanjá, compostas em parceria com Vinícius de Moraes.

Afrosambajazz com Philippe Baden Powell & Mário Adnet

Quando: domingo (1º), às 19h
Onde: Theatro São Pedro em Porto Alegre - pça. Marechal Deodoro, s/nº, Centro. Porto Alegre (RS)
Quanto: R$ 15 a R$ 50
Informações: (51) 3227-5100 www.teatrosaopedro.com.br

[ Fonte: entretenimento.r7.com, 01/08/2010 ]

[ Editado por Pedro Jorge ]

Mart'nalia / Martinho da Vila

Nota: Aguardem postagem completa.







LETRA COMENTADA / 
"Pé do Meu Samba" ( 40 - 09/02/2010 )




"Só as pessoas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas". Este verso de Fernando Pessoa diz muito sobre as declarações de afeto e dos exageros que cometemos em tais ocasiões.


Ou melhor, este verso nos ajuda a pensar que quando há amor não há regras para descrever os encontros afetivos. Todas as metáforas são válidas, afinal são apenas palavras que circulam o objeto sem jamais chegar a dizê-lo de fato.


De Caetano Veloso, "Pé do meu samba", canção que dá nome ao disco que Mart'nália lançou em 2002 - Pé do meu samba, é a descrição metafórica, proliferante e apaixonada do que ela a musa inspiradora representa para o sujeito.


Ela é o Rio dele e para ele: qual beija-flor, os significantes (a cadeia de metonímias e comparações espalhadas na letra) dançam em torno da musa a fim de beijá-la. Ele canta reforçando a exuberância da presença do outro na vida dele: um brasileiro que samba pelos pés do outro.


A melodia é exata, tem precisão cirúrgica. O violão e a voz ímpar de Mart'nália agregam valores que estão implícitos no texto. Aliás, quem consegue ser mais Rio de Janeiro (na maneira e no tom malandros) do que ela? Musa híbrida: a figura de Mart'nália é híbrida. Quem mais consegue condensar em si o cheiro bom da madeira do violão?


E o inebrio dos sentidos não páram: Feira de São Cristovão (paladar); pé do samba (tato); curva de Copacabana (visão); e Vila Isabel (audição). Ela é ainda o chão do terreiro, ou seja, leva o sujeito para além da fisicalidade: à transcendência.


Ela é, portanto, a música e a dança: pé do samba; chão e teto. Ela é ela: a tradução personificada do Rio para o brasileiro. Esta canção é só para dizer e diz.


"Pé do Meu Samba"
(Caetano Veloso)


Dez na maneira e no tom
Você é o cheiro bom
Da madeira do meu violão
Você é a festa da Penha,
A feira de São Cristovão,
É a Pedra do Sal
Você é a Intrépida Trupe
A Lona de Guadalupe
Você é o Leme e o Pontal


Nunca me deixa na mão
Você é a canção que consigo
Escrever afinal
Você é o Buraco Quente
A Casa da Mãe Joana
É a Vila Isabel,
Você é o Largo do Estácio,
Curva de Copacabana
Tudo que o Rio me deu


Pé do meu samba
Chão do meu terreiro
Mão do meu carinho
Glória em meu Outeiro
Tudo para o coração
De um brasileiro


[ Fonte: 365cancoes.blogspot.com ]


[ Editado por Pedro Jorge ]