quinta-feira, 21 de julho de 2011

Philippe Baden Powell / Baden Powell





"Como músico sou feliz por poder viver do que gosto, como artista sou abençoado por falar essa língua universal que sensibiliza a todos. Vida longa às artes, que continuem a inspirar harmonia e acima de tudo paz, pela qual não é necessária tanta luta"
Philippe Baden Powell
[ Fonte (frase): www.badenpowell.com.br ]

BIOGRAFIA ( sinopse )

Sou um carioca nascido em Paris no dia 15 de Abril de 1978. Filho de Baden Powell de Aquino e Silvia Eugênia de Souza, eu venho de uma família de músicos: meus dois avôs Lilo de Aquino, também conhecido pelo apelido “Tic”, e Silvio de Souza, o “Pingo”, eram respectivamente violinista e percussionista, um amador e o outro profissional. Mais pra trás ainda, meu bisavô paterno, Vicente Thomás de Aquino, formou uma banda de escravos em algum momento do século retrasado, talvez uma das primeiras e únicas bandas de escravos que existiu.

Morei na França até os quatro anos de idade. Meu irmão Marcel nasceu em março de 1982 e logo depois da sua chegada nos mudamos para Baden-Baden, uma cidadezinha no sul da Alemanha que justamente pelo nome chamou atenção do meu pai. Em uma das vezes em que ele foi tocar lá, se encantou pela cidade que combinava montanha, floresta e tranquilidade, e ali ficamos por quatro anos. Foi onde fiz minha iniciação musical estudando piano clássico com um professor francês chamado M. Ponse; o curioso foi ter escolhido o piano ao invés do violão, já que eu cresci junto com violão, quase podendo considerá-lo um irmão mais velho. 

A verdade é que um dia meu pai chegou em casa feliz da vida pois tinha conhecido, numa loja de música, um professor de música especializado em ensino pra criança, ficou entusiasmado e decidiu confiar o nosso início musical a este professor. Eu decidi então que já que era pra aprender com outra pessoa que não fosse meu pai, estudaria outro instrumento e assim com sete anos me casei com o piano. Mas, acredito que minha relação com a música tenha começado na barriga da minha mãe. Quando eu nasci, já me levavam pra viajar me colocando pra dormir dentro do bumbo da bateria do grupo do meu pai, depois passaram a colocar Chopin pra eu dormir (é… papai cantava muito mal e mamãe não entra em tom nenhum…hehe!), resultado: com quatro anos eu brincava de fazer show pra uma platéia imaginária, descobria som do violão do meu pai ao invés de calçar seus sapatos e suas roupas.

Silvia e Baden ficaram com saudades do Brasil, já moravam fora há muito tempo, e em 1987 nos mudamos novamente, indo morar no Rio de Janeiro. Minhas aulas de música foram interrompidas, e levou algum tempo antes que eu retomasse. Na verdade o meu pai não fez muita força pra que eu seguisse seus passos, profissionalmente, ele queria que eu fosse engenheiro ou seguisse uma carreira dentro do mundo científico. Mas, a música já fazia parte da minha vida de uma forma muito intensa. Eu ouvia de tudo e tinha curiosidade em reproduzir tudo que ouvia. Percebendo que a curiosidade tinha se tornado interesse, o Baden não teve escolha a não ser nos ensinar. Decidiu isso quando se surpreendeu vendo meu irmão e eu, tocando de ouvido os instrumentos que tínhamos em casa (violoncelo, violão, percussão, e piano), reproduzindo músicas de discos. Me lembro que fizemos um shows de brincadeira pra ele e minha mãe. 

Tocamos "Yesterday" dos Beatles, e o silêncio dos dois surpresos, sem saber o que dizer, parecia simplesmente realizar que a semente da música estava brotando e precisava de cuidados. (Contando assim parece que soou bem, mas na verdade ficou meio estranho… e foi bem rápido porquê o Jornal Nacional ia começar…). Então retomei meus estudos de piano, dessa vez com a Sonia Maria Vieira, indicada pelo Maestro Guerra Peixe, professora de Luiz Eça, Luiz Avellar e outros grandes pianistas brasileiros. 

Com o papai estudava harmonia, teoria e solfejo, e ouvia muita música, durante horas a fio. Depois de alguns meses de “aula”, Baden passou a nos levar em seus shows e nos apresentamos ao seu lado, foi um batizado musical e um aprendizado e tanto! Me valeu muito; trago até hoje muito do que aprendi: é pra vida toda! Tocamos em festivais importantes no exterior, tive a chance de ver e conhecer grandes artistas como Al Jarreau, Oscar Peterson, Carlos Barbosa Lima, Sadao Watanabe. Foi um barato! Registramos esses anos de shows em família no disco Baden Powell e Filhos, gravado ao vivo na sala Cecília Meireles em 1994.

Nota: Leia a biografia completa no site oficial.

[ Fonte: Site oficial - www.badenpowell.com.br ]





AGENDA CULTURAL
Philippe Baden Powell & Mário Adnet 
dividem o palco em PoA / Músicos apresentam o álbum Afrosambajazz com participação de Mônica Salmaso.

Mário Adnet & Philippe resgatam obras de Baden Powell

Neste domingo (1º), o público gaúcho terá uma única oportunidade de conferir o show Afrosambajazz, de Philippe Baden Powell e Mário Adnet e banda. O espetáculo, baseado no álbum homônimo, contará com a participação especial da canotra Mônica Salmaso.

Em Afrosambajazz, Mário & Philippe resgatam obras compostas por Baden Powell entre meados dos anos 60 e início dos 80 com arranjos repaginados e o reforço de uma big band composta por 12 músicos. O repertório traz as inédiats Ritmo Afro, Canto de Yansan, Caxanga de Oxalá e Nhem Nhem Nhem, além das clássicas Canto de Ossanha, Berimbau, Canto de Xangô e Canto de Yemanjá, compostas em parceria com Vinícius de Moraes.

Afrosambajazz com Philippe Baden Powell & Mário Adnet

Quando: domingo (1º), às 19h
Onde: Theatro São Pedro em Porto Alegre - pça. Marechal Deodoro, s/nº, Centro. Porto Alegre (RS)
Quanto: R$ 15 a R$ 50
Informações: (51) 3227-5100 www.teatrosaopedro.com.br

[ Fonte: entretenimento.r7.com, 01/08/2010 ]

[ Editado por Pedro Jorge ]

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